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9 dos maiores acidentes aéreos da história: entenda as razões para os desastres

Os aviões são considerados um dos modos de locomoção mais seguros que existem. Segundo dados de voos do Banco Mundial, a probabilidade de morrer em um acidente em um avião comercial é de apenas 0,000017%. A título de comparação, a probabilidade de morrer em um acidente de automóvel é dez vezes maior.

Por outro lado, quando algum acidente realmente acontece, na mesma proporção que é raro, também costuma ser destrutivo. Sempre que notícias relacionadas à queda de aviões tomam os noticiários, as pessoas entram em uma espécie de transe e acompanham com afinco a busca por sobreviventes justamente porque encontrar um é difícil.

Geralmente, as mortes em acidentes desse gênero estão na casa das centenas, gerando comoção e preocupação com o que pode ter acontecido para que um veículo tão seguro tenha sucumbido e matado tantas pessoas. Hoje, conheceremos 9 dos maiores acidentes aéreos da história e a comoção que causaram.

Voo MH370 da Malaysia Airlines

Em 8 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu enquanto viajava de Kuala Lumpur à Pequim com 239 pessoas a bordo. Cerca de uma hora após decolarem, o controle aéreo perdeu o contato com a aeronave, mesmo sem nenhum pedido de socorro ter sido enviado, estando, aparentemente, tudo bem até o momento do desaparecimento.

Com três anos sem sucesso procurando por destroços em diversas partes do mundo, as buscas foram encerradas em 2017. Os investigadores não chegaram a nenhuma conclusão sobre o que aconteceu a bordo da aeronave e tudo permanece um mistério até os dias de hoje. A especulação mais aceita sobre o desaparecimento do MH370 é a de que a aeronave tenha caído no Oceano Índico. Ainda assim, o avião nunca foi encontrado.

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Voo 140 da China Airlines

O voo 140 era considerado um trajeto regular de passageiros da companhia aérea chinesa entre o aeroporto de Chiang Kai-shek, em Taiwan, e o aeroporto de Nagoya, no Japão.

No dia 26 de abril de 1994, pouco antes de aterrissar, a aeronave que fazia esta rota caiu. A causa do acidente foi especificamente do comandante da tripulação. Este acidentalmente apertou o botão “TOGA” (‘take-off, go around‘), usado em decolagens para acelerar a velocidade da aeronave. Com o avião acelerando quando deveria estar fazendo o oposto, perdeu o controle e desabou.

O acidente, que deixou sete sobreviventes e 264 mortos, é um dos mais trágicos da história da China Airlines e o segundo mais mortal em solo japonês.

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Voo 587 da American Airlines

O voo 587 da American Airlines foi realizado por um Airbus A300, que partiu do Aeroporto Internacional John F. Kennedy em 12 de novembro de 2001 com destino a Santo Domingo, na República Dominicana.

Logo após a decolagem, o avião entrou em uma área de severa turbulência. O co-piloto, que estava responsável pelos controles do leme da aeronave, exagerou na direção do equipamento, o que fez com que ele quebrasse. Com isso, a aeronave perdeu o seu controle, não sendo possível recuperá-lo, o que a fez cair sobre Nova York, em Belle Harbor, no Queens, matando 260 ocupantes do avião e mais cinco pessoas em solo.

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Voo 191 da American Airlines

O voo 191 da American Airlines era uma rota regular da companhia aérea estadunidense que decolava do Aeroporto Internacional O’Hare em Chicago com destino ao Aeroporto Internacional de Los Angeles na Califórnia.

Em 25 de maio de 1979, a aeronave responsável pela rota decolou da pista e caiu pouco menos de um minuto depois em um campo paralelo ao aeroporto. Todos os 258 passageiros e treze tripulantes morreram, assim como duas pessoas em terra.

Segundo o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, a causa do acidente foi o “estol assimétrico e a consequente rolagem da aeronave devido à retração não comandada dos slats do bordo de ataque da asa esquerda e a perda dos sistemas de aviso de estol e indicação de desacordo dos slats resultantes dos danos induzidos pela manutenção errada levando à separação do motor nº 1 e do conjunto do pilone em um ponto crítico durante a decolagem. A separação resultou de danos por procedimentos de manutenção inadequados que levaram à falha da estrutura do pilone.”

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Voo 163 da Saudia Arabian Airlines

Em 1980, no dia 19 de agosto, um avião da Saudia Arabian Airlines fazia um voo doméstico, partindo do Aeroporto Internacional Quaid-e-Azam em Carachi, Paquistão, com destino ao Aeroporto Internacional de Jidá, em Jidá, Arábia Saudita, com escala intermediária programada no aeroporto de Riade.

Entretanto, assim que a aeronave decolou, pegou fogo e fez um pouso de emergência, resultando no terrível acidente. Não houve sobreviventes.

As investigações revelaram que o incêndio começou no compartimento de carga “C3” na parte traseira. O fogo foi intenso o suficiente para queimar o chão da cabine, fazendo com que os passageiros sentados naquela área da cabine se movessem para a frente antes do pouso.

Especulações de que a equipe do avião falhou no procedimento de evacuação da tripulação circulam, mas nada pode ser confirmado. Ao todo, foram 301 pessoas mortas.

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Voo 981 da Turkish Airlines

O voo 981 era uma linha aérea de circulação regular da empresa Turkish Airlines que ligava o Aeroporto Internacional Atatürk, na Turquia, ao Aeroporto de Londres-Heathrow, na Inglaterra.

Durante um voo ocorrido no dia 3 de março de 1974, a aeronave que realizava essa rota caiu numa floresta nos arredores de Paris, matando todos os seus 335 passageiros e 11 tripulantes.

Após as investigações feitas pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes da França, “o acidente foi o resultado da ejeção da porta de carga traseira do lado esquerdo em pleno voo: a súbita despressurização que se seguiu levou à ruptura da estrutura da fuselagem, fazendo com que seis passageiros e peças do avião fossem ejetados, tornando o motor número 2 inoperante e prejudicando os controles de voo (superfícies da cauda), de modo que era impossível para a tripulação recuperar o controle da situação.”

A tragédia é considerada o acidente mais grave em solo francês.

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Voo 123 da Japan Airlines

Em 1978, um Boeing 747 da companhia Japan Airlines, numa sessão de análise, foi identificado com um grave problema na fuselagem. Notado o problema e feitos os devidos reparos, a equipe responsável afirmou que havia, em tese, consertado o dano.

Entretanto, no dia 12 de agosto de 1985, a mesma aeronave estava saindo de Tóquio em direção a Osaka e, logo após decolar, uma parte dele explodiu, o que fez com que o controle fosse perdido, derrubando o avião. A parte que foi explodida tinha ligação direta com o grave problema na fuselagem antes “consertado”.

Dos 524 passageiros, apenas quatro sobreviveram, configurando o acidente mais mortal envolvendo uma única aeronave da história da aviação.

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O Acidente de Tenerife

No dia 27 de março de 1977, uma bomba explodiu no aeroporto de Gran Canaria, na Espanha, provenientes de um ataque terrorista revelado posteriormente. Naquele momento, havia ameaças de uma segunda bomba e muitos voos foram redirecionados para o aeroporto de Los Rodeos, na Espanha.

A forte neblina característica do local em conjunto com a falha de rádios e uma confusão entre controladores de voo e os comandantes de dois Boeing’s 747 – um da norte-americana Pan Am e outro da holandesa KLM – fez com que as duas aeronaves se chocassem próximos ao solo.

O acidente deixou apenas 61 sobreviventes e 583 mortos, sendo considerado o maior acidente aéreo da história.

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Acidente de Charkhi Dadri

No dia 12 de novembro de 1996, o Boeing 747 da Saudi Arabian Airlines, e o Ilyushin Il-76 da Kazakhstan Airlines se chocaram em pleno voo na região de Charkhi Dadri, na Índia.

As investigações determinaram que o acidente teria sido culpa do comandante do Ilyushin Il-76 que, de acordo com as evidências, desceu da altitude que lhe foi atribuída, de 15.000 pés, para 14.500, indo, posteriormente, à 14.000 e ainda mais baixo.

O relatório final atribuiu a causa desta violação grave no procedimento operacional à falta de domínio da língua inglesa por parte dos pilotos de aeronaves da Kazakhstan Airlines; eles confiavam inteiramente em seu operador de rádio para comunicações com o controle de tráfego aéreo.

Todos os 349 passageiros das duas aeronaves morreram.

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