Possível super mosquito da dengue está deixando o Brasil inteiro com medo
Em abril de 2023, mosquitos geneticamente modificados foram usados em um projeto para conter o avanço dos casos de dengue no Rio Grande do Sul. Na prática, são usados espécies do Aedes aegypti, só que animais machos, que não transmitem a doença.
Na prática, dez caixas de mosquitos modificados geneticamente foram instaladas em uma área próxima à Santa Casa de Porto Alegre, abarcando aproximadamente uma área de 25 mil metros quadrados, com cerca de mil mosquitos em cada unidade.
Luciana Medeiros, a coordenadora de operações de campo dos programas de saúde na Oxitec, empresa responsável pela tecnologia, explicou como funciona a modificação genética dos mosquitos – algo que preocupou a população de início. “A gente faz com que, lá dentro da célula, uma proteína seja produzida em alta escala. Com isso, as outras proteínas, que seriam essenciais para aquela fêmea sobreviver, não são produzidas. Então ela nasce, do nascimento dela ainda existe alguma coisa para que ela consiga sobreviver nas próximas horas, e daí ela morre em até dois dias. Só os machos conseguem chegar à vida adulta”, conta.
Jovem é internado com dengue e sofre reação inusitada
A dengue é uma doença que voltou a preocupar os brasileiros em 2024, mas também já afetou algumas pessoas fora do país. Um estudo publicado na última edição da revista científica ‘Urology Reports’, no domingo (18), relatou um caso inédito: acontece ue um jovem de 17 anos contraiu dengue e desenvolveu um quadro de priapismo arterial por conta da doença.
Na prática, os médicos perceberam que o raapz teve uma “ereção vigorosa” por nada menos 18 horas. O caso aconteceu em Burkina Faso, um país da África Ocidental. O estudo foi liderado por Hassami Sawadogo, que classifica o caso como incomum. “Nenhuma associação (entre dengue e ereção prolongada) semelhante foi previamente documentada na literatura médica”, garantiu.
O adolescente foi identificado apenas como A.S., e teve um quadro grave de dengue, apresentando também necrose tubular aguda. Ele estava internado há cinco dias quando apresentou a ereção ‘duradoura’, num ângulo de 50 graus, não dolorosa e sem qualquer estímulo sexual. Ele precisou ser tratado com bolsas de gelo na região para minimizar o fluxo sanguíneo.