A renomada cantora sertaneja Simone Mendes viu seu nome envolvido em uma polêmica após sua antiga mansão em Fortaleza ser adquirida por uma quadrilha composta por ladrões russos e brasileiros. Avaliada em R$10 milhões, a propriedade tornou-se palco da Operação Brianski, revelada pelo portal Metrópoles.
A RSS Produções artísticas e entretenimento, responsável pela carreira da cantora, emitiu um comunicado ao portal LeoDias esclarecendo que a venda da mansão ocorreu de maneira regular, intermediada por uma imobiliária local. A equipe assegura que Simone Mendes e seu marido não tiveram contato pessoal com os compradores, garantindo que toda a transação seguiu a legislação brasileira.
Segundo informações do Metrópoles, a Polícia Federal apreendeu cerca de US$223.944 com os criminosos, que, convertidos em reais, totalizam mais de R$1 milhão. Além do montante em dinheiro, a operação resultou na apreensão de R$55 mil, relógios de luxo e celulares. A ação da quadrilha, liderada por russos, contava com a participação de brasileiros para a lavagem de dinheiro, proveniente de crimes internacionais, utilizando criptomoedas como meio.
O caso coloca a cantora sertaneja no centro de uma trama envolvendo atividades ilegais e lavagem de dinheiro internacional. A PF segue investigando os detalhes da transação e a participação de brasileiros na operação liderada pelos ladrões russos. A mansão, que já foi palco de ostentação, agora é peça-chave em uma trama delituosa que continua a se desdobrar, deixando a carreira da artista momentaneamente atrelada a esse episódio controverso.