A tragédia da Boate Kiss ocorreu em 27 de janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Naquela noite, um incêndio de grandes proporções teve início durante uma festa na boate, marcando não só a história da cidade, mas do Brasil inteiro.
A causa do incêndio foi atribuída a um sinalizador pirotécnico, que foi acionado por um dos integrantes da banda que se apresentava naquele momento. Esse artefato inflamável entrou em contato com a espuma utilizada no isolamento acústico da boate, gerando chamas e liberando gases tóxicos.
A tragédia foi agravada por diversos fatores, incluindo a falta de saídas de emergência adequadas, a presença de um número excessivo de pessoas no local, a falta de treinamento da equipe da boate em situações de emergência e a utilização de materiais inflamáveis na estrutura da casa noturna.
O incêndio teve ao todo 242 vítimas fatais. Dessas, 235 morreram no dia do incêndio, a maioria asfixiada pela fumaça que tomou conta do ambiente interno, e sete nos meses seguintes, após atendimento hospitalar. Os bombeiros relataram que, durante o atendimento às pessoas, os celulares tocavam sem parar, sinal que os pais já sabiam do acontecido e ligavam para se comunicar com os filhos.
Devido à grande quantidade de vítimas, os bombeiros tiveram que recorrer a caminhões frigoríficos para transportarem os corpos até o Centro Desportivo Municipal Miguel Sevi Viero (CDM), onde profissionais de diversas áreas se reuniram como voluntários para prestarem assistência às autoridades e aos parentes das vítimas.
