Ao analisarmos a história da humanidade, nos deparamos com períodos sombrios marcados por ditadores que causaram a morte de milhões de pessoas. Entre esses líderes, destacam-se alguns dos mais sanguinários da história, cujas ações resultaram em uma enorme perda de vidas.
Mao Tsé-tung, líder comunista da China, é reconhecido como o ditador responsável pela morte de aproximadamente 77 milhões de chineses. Seu governo, que durou de 1949 até sua morte em 1976, foi marcado por políticas e campanhas que levaram à fome em massa, execuções e perseguição política. Embora seu nome tenha sido associado à revolução comunista e considerado um herói por muitos, seu regime causou uma imensa devastação e sofrimento ao povo chinês.
No entanto, em termos relativos, o líder mais mortífero foi Pol Pot, o ditador cambojano que governou o país entre 1976 e 1979. Durante esse curto período, ele implementou políticas extremistas que resultaram na morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas.
Embora esse número seja menor do que o de Mao ou Hitler, é equivalente a um terço da população cambojana na época. O regime de Pol Pot, conhecido como Khmer Vermelho, buscava estabelecer uma sociedade agrária radical, resultando em execuções em massa, trabalho forçado, tortura e morte por fome.
A Lista de ditadores
Para termos uma perspectiva mais abrangente, Rudolph J. Rummel, cientista político e historiador americano, compilou uma lista dos nove ditadores mais mortais em números absolutos. Essa lista inclui líderes que foram responsáveis por inúmeras mortes, seja por meio de execuções diretas, fomes causadas por conflitos civis ou outras formas de violência.
No topo da lista está Mao Tsé-tung, com um número alarmante de 77 milhões de mortes atribuídas a ele. Em seguida, vem Stalin, líder soviético, com um registro de aproximadamente 43 milhões de mortes. Hitler, o líder nazista, é o terceiro da lista, com um total de cerca de 20 milhões de mortes.
Outros líderes mencionados na lista são Kublai Khan, o governante mongol que causou a morte de aproximadamente 19 milhões de pessoas, Imperatriz Cixi, cujo governo foi associado a cerca de 12 milhões de mortes, e Leopoldo II, rei da Bélgica, que causou a morte de aproximadamente 10 milhões de pessoas durante seu domínio no Congo.
Além disso, Chiang Kai-shek, líder nacionalista chinês, é mencionado na lista com um registro de aproximadamente 10 milhões de mortes, enquanto Gêngis Khan, o lendário líder mongol, é atribuído a cerca de 4 milhões de mortes. Por fim, Hideki Tojo, general japonês, é citado com aproximadamente 4 milhões de mortes causadas durante sua liderança.
