Como ocorreu o rompimento da barragem de Brumadinho?
Um dos casos mais comentados no Brasil nos últimos anos foi o rompimento da barragem de Brumadinho que estava à época desativada e fazia parte da mina do Córrego do Feijão. A barragem fazia parte do Complexo Minerador Paraopeba, na propriedade da empresa Vale.
Para explicar melhor, essas ão duas barragens que têm como objetivo principal conter os rejeitos finos oriundos do tratamento de minério. Dessa forma, reservando água para o reaproveitamento no processo industrial.
Implementada ainda em 1976, a barragem I do Feijão tinha como objetivo separar as impurezas para aumentar o valor comercial do minério de ferro. Com isso, nesse processo de separação das impurezas, ficam os rejeitos que devem ser, necessariamente, barrados para não seguirem até o rio da região.
Para que isso ocorra, existe a necessidade de construir diques em alteamentos de terra, isto é, a chamada barragem a montante, onde são inseridos também tapetes drenantes para eliminar a água armazenada no interior da própria barragem.
Esse método é muito comum no Brasil, este é usado com muita frequência. Sendo um meio econômico, ele forma uma espécie de praia de resíduos da mineração, como ferro, sílica e água. No entanto, vale ressaltar que é sensível a qualquer vibração.
Confira o momento em que a barragem de Brumadinho rompe
Em 2019, a barragem I da mina do Córrego do Feijão desabou, causando uma verdadeira tragédia de rejeitos sobre toda a comunidade local e também os distritos ao redor da cidade de Brumadinho. Dados apontam que foram mais de 11,7 milhões de metros cúbicos, um verdadeiro mar de lama que se alastrou por toda a cidade, causando mortes, destruições e prejuízos e inestimáveis para todos e, em especial apra o meio ambiente.
A causa do rompimento da barragem de Brumadinho ainda não foram totalmente identificadas. Vale mencionar que, nesse momento, existe apenas suposições sobre as possíveis causas. Contudo, uma delas é que tenha provavelmente ocorrido uma liquefação no solo, isto é, uma pressão na estrutura da barragem, levando ao rompimento. Outra motivação é que explosões com dinamites corridas perto do local tenham influenciado no rompimento. A própria empresa, a Vale, nega tal afirmação.