Entenda a operação militar de Israel no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia
Descrita como sendo uma das maiores operações militares em vinte anos, as Forças israelenses atacaram o campo de refugiados na cidade de Jenin, na Cisjordânia. O ataque resultou na morte de pelo menos oito pessoas e ferindo mais de 50, conforme as informações do Ministério da Saúde palestino.
Em um comunicado publicado no Telegram, as Forças de Defesa de Israel (IDF) argumentaram que lançaram um grande esforço de contraterrorismo na área da cidade de Jenin e do campo de Jenin, atacando a “infraestrutura terrorista”.
Moradores de Jenin relataram, em entrevistas, o pânico causado pelos sons de explosões e tiros na região. Como resultado dos ataques, vídeos circulam na internet mostrando o momento em que palestinos são evacuados em ambulâncias em direção ao Hospital Governamental de Jenin.
Conforme as informações, o que se sabe é que dos feridos, 10 estão em estado grave, conforme o boletim do Ministério da Saúde palestino. Mahmoud al-Saadi, diretor do Crescente Vermelho Palestino em Jenin, disse que a maioria dos ferimentos está graves na parte de cima do corpo, o que torna o deslocamento mais difícil.
A operação militar de Israel no campo de refugiados em Jenin
De acordo com informações preliminares, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram ter atingido um centro de comando operacional conjunto do Campo de Jenin, bem como agentes da Brigada de Jenin, um grupo militante palestino associado à Jihad Islâmica.
“O centro de comando operacional também serviu como um centro avançado de observação e reconhecimento, um local onde terroristas armados se reuniam antes e depois das atividades terroristas”, disse o IDF
Em resposta aos ataques, o Hamas convocou militantes na Cisjordânia e em Jerusalém para contra-atacar Israel “por todos os meios disponíveis”, conforme afirmado em comunicado. Além disso, a Jihad Islâmica Palestina declarou que “cumprirá seu dever” para impedir o massacre em Jenin.