Um grande incêndio no reator 4 da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, então parte da URSS, resultou em centenas de vítimas e forçou a evacuação de milhares de habitantes da região. Até hoje, é difícil contar ou mensurar completamente as consequências dessa trágica ocorrência.
O que parecia apenas mais um dia comum, na manhã de 26 de abril de 1986, o reator 4 da usina nuclear de Chernobyl sofreu uma fusão e, infelizmente, explodiu, desencadeando um desastre nuclear que permanece marcado na história.
Confira os detalhes sobre as pessoas que morreram em Chernobyl
Desde o dia do incidente, os números oficiais de mortos permanecem os mesmos, com um total de 31 vítimas diretas, incluindo funcionários da central e bombeiros que faleceram na mesma noite.
No entanto, a nuvem radioativa resultante do acidente espalhou-se por vastas áreas, chegando até mesmo à Irlanda, e causou consequências devastadoras. Estima-se que o desastre tenha levado a um número significativo de mortes relacionadas à radiação, com estimativas variando entre 4 mil e 90 mil vítimas.
Na época, a evacuação de Pripyat e regiões circunvizinhas foi ordenada somente 36 horas após o acidente. Cerca de 50 mil pessoas foram retiradas às pressas da área, incluindo 17 mil crianças, transportadas em ônibus para uma zona considerada segura. No momento do incidente, foi comunicado aos residentes que a evacuação duraria aproximadamente três dias, no entanto, infelizmente, muitos nunca mais puderam retornar às suas casas.
Nos meses que se seguiram, mais de 67 mil pessoas foram retiradas das áreas contaminadas. Estima-se que, no total, cerca de 200 mil pessoas tenham deixado a região. Embora seja ilegal viver na zona de exclusão, muitas pessoas decidiram retornar às suas casas. Parece que ainda há cerca de 130 a 150 pessoas que vivem no local, cultivando terras de suas famílias.
