Não há ninguém no planeta que não conheça, hoje, minimamente a história do ataque terrorista perpetrado pela Al Qaeda, sob chefia de Osama Bin Laden, aos Estados Unidos no dia 11 de setembro de 2001, que culminou na destruição do Pentágono e na queda do World Trade Center.
Contudo, informações trazidas um mês depois dos ataques pelo então procurador geral dos Estados Unidos John Ashcroft trazia informações que, até hoje, nem todo mundo tem conhecimento.
O envolvimento da Alemanha no ataque
“Está claro que Hamburgo [cidade alemã] foi a principal base operacional para esses seis indivíduos e seu papel na organização dos atentados de 11 de setembro”, disse John em uma coletiva de imprensa.
John destacou à época que os três dos terroristas – Mohamed Atta, Marwan Al-Shehhi e Ziad Jarrah – que sequestraram os aviões haviam morado na cidade alemã, assim como outros três cúmplices que não haviam embarcado.
Dois meses depois dos atentados, descobriu-se que os cúmplices de Hamburgo estavam ligados à Mohamed Atta, conseguindo a justiça alemã efetuar a prisão de um deles: Mounir El Motassadeq.
Cinco anos de julgamentos e apelações foram necessários para a Alemanha condená-lo a 15 anos por cumplicidade no assassinato de 246 pessoas a bordo dos aviões do 11 de setembro.
Motassadeq nunca negou que era amigo dos sequestradores, mas diz que nunca soube dos planos nos EUA, ainda que tenha feito transferências bancárias para membros da célula terrorista de Hamburgo e ajudado a encobrir o paradeiro deles, assinando o testamento de Atta.
Mounir afirmou, em seu julgamento, que seu apoio a Atta e à célula terrorista não passou de favores que fazia a amigos.
