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Vítimas, crimes, prisão e execução de Robert “Bobby” Long

A vida de Robert Long começou a desandar depois que sua esposa Cindy Brown pediu o divórcio em 1980 após 6 anos de relação.

Robert sempre sofrera bullying nos tempos de adolescência por conta de ter glândulas mamárias um pouco mais avantajadas do que a maioria dos homens, mas, o principal fato que o deixava estressado era o de que sua mãe, que o criara sozinha, nunca permanecia em um relacionamento estável.

Quando conheceu Cindy na infância, sabia que seria com ela o seu futuro e planejou tudo em torno do que seria uma relação perfeita – aquela que sua mãe não conseguia ter. Porém, não demorou muito para que a relação de ambos começasse a ficar violenta, principalmente por conta dos acessos de raiva de Bobby que levaram Brown a temer por sua vida e querer se livrar das agressões que sofria.

Sem sua esposa e sem o futuro que planejara, Robert decidiu revelar para si mesmo o homem que sempre soube que estava lá desde 1971.

Crimes, Prisão e Execução

Ainda casado com Cindy, Long lia itens de classificados no jornal e ia até a casa da pessoa anunciante para ver o que estava à venda. Caso a vendedora fosse uma mulher e estivesse sozinha, ele então a estuprava. Ao menos 50 crimes desta espécie foram cometidos a partir de 1971 em diversas cidades, ganhando o homem a alcunha de “Estuprador do Anúncio de Classificados”.

Bobby chegou a ser preso, mas, por falta de provas que permitissem um processo penal, as acusações foram arquivadas. Após isso, já separado, mudou-se para a Califórnia e assumiu a verdadeira identidade de um estuprador em série, continuando com sua onda de estupros, muitas vezes utilizando-se da mesma técnica dos classificados.

Foi só quando voltou para a Califórnia, no fim de 1983, que sua onda de assassinatos começou. De março a novembro de 1984, corpos de mulheres eram encontrados em poses humanamente impossíveis, sendo que quase sempre as vítimas estavam estranguladas e com as gargantas cortadas.

Durante os oito meses de atuação de Bobby, a polícia esteve perdida, sem nada concreto em mãos para solucionar os crimes. As coisa só mudaram quando a adolescente Lisa McVey Noland foi até uma delegacia alegar que havia sido sequestrada por um maníaco que, por algum motivo, tinha deixado ela ir embora.

Ela sabia onde ficava seu cativeiro e levou os policiais até lá, onde encontraram Bobby Long e o prenderam. Na delegacia, ele confessou diversos assassinatos.

Robert “Bobby” Long recebeu 28 sentenças de prisão perpétua e uma sentença de morte pelo assassinato da jovem Michelle Simms, 22. Ele foi executado em 2019, aos 68 anos, por injeção letal.

Robert não fez a tradicional declaração final a que tem direito sentenciados à morte.

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