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Tragédia do Gran Circus Norte-Americano: quantas pessoas morreram? foi criminoso?

No dia 17 de dezembro de 1961, uma tragédia entrou para a história como o maior incêndio da história nacional. O que fogo, que consumiu as instalações do Gran Circo Norte-americano, deixou 503 mortos, entre eles, 300 crianças.

Por volta das 16h, trapezistas do circo, que recebia 3 mil pessoas naquele dia, se preparavam para o clímax do show, que já estava perto de seu fim. Em determinado momento, na arquibancada esquerda, percebe-se um princípio de incêndio por parte de funcionários enquanto os espectadores permaneciam animados com o espetáculo.

A lona que cobria a estrutura, que deveria ser de náilon, era na verdade de um tecido de algodão ruim embebido em parafina, que começou a derreter e cair sobre crianças, adultos e idosos. Centenas morreram na hora, por conta dos ferimentos.

Com o início do alastro do fogo, todos começaram a traçar rotas para tentar fugir do local. Muitos conseguiram por um buraco na lona, aberto pela elefanta Samba, uma das atrações do circo. Outros, com menos sorte, acabaram morrendo ou tendo ossos quebrados durante a fuga do animal, que os pisoteou. Dezenas de corpos ficaram carbonizados e amontoados na porta principal e outras dezenas ficaram espalhados pelas cadeiras e sob a estrutura das arquibancadas.

Vingança?

Adilson Marcelino Alves era um dos 50 trabalhadores que ajudaram a montar a estrutura do Gran-Circus na cidade de Niterói. Porém, quando os responsáveis pela administração do empreendimento descobriram que o se funcionário tinha ficha suja por furto e, segundo colegas, “aparentava ter problemas mentais”, foi imediatamente demitido.

Pouco antes do incêndio que matou centenas de pessoas, Adilson foi visto tentando entrar no espetáculo sem pagar. Com a investigação policial, não restou dúvidas que o incêndio havia sido provocado por Adilson mediante vingança por ter sido demitido.

Adílson Marcelino confessou o crime e acabou condenado a 16 anos de prisão. Outros dois homens que teriam ajudado a espalhar gasolina no local também foram julgados e condenados.

Marcelino conseguiu fugir da prisão sete anos depois de ser preso, mas acabou morto com 13 tiros em Niterói.

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