Relembre o fim trágico dessas 8 celebridades internacionais
Por vezes temos uma ideia de que pessoas famosas são sempre inatingíveis e distantes de todo o mal do mundo em razão de, muitas vezes, serem ricas ou possuírem grande influência. Contudo, a verdade é que todos são pessoas comuns em sentido amplo, possuindo as mesmas vulnerabilidades e correndo, quase sempre, os mesmos riscos de uma tragédia que qualquer um.
A prova deste argumento é a de que nomes de peso no mundo, cujas influências são imensas até hoje, acabaram assassinados ou tiveram um fim trágico e não esperado pelas pessoas. Hoje conheceremos oito desses nomes que, por mais que tenham tido carreiras brilhantes em seus nichos, são reconhecidos por suas mortes precoces e brutais.
John Lennon
Um dos integrantes dos Beatles, uma das maiores bandas da história da música, foi executado com cinco tiros na saída de seu prédio, em Nova York, por Mark Chapman, um fã com quem havia se encontrado mais cedo no mesmo dia. Na ocasião pré-execução, Mark levou o disco ‘Double Fantasy’ para o cantor autografar.
Chapman foi condenado à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional depois de 20 anos. Desde 2000, ele realiza pedidos a cada dois anos por uma chance de se ver livre. Todos, porém, foram negados até agora.
Andrés Escobar
O zagueiro era ídolo da seleção colombiana e estava presente na Copa do Mundo de 1994, onde a equipe era uma das favoritas da competição. Porém, apesar do favoritismo, a Colômbia foi eliminada após perder para os EUA com um gol contra de Escobar.
Em Medellín, grande cidade do país, na volta da competição, o jogador foi tratado como o grande vilão do vexame esportivo e, por isso, acabou sendo assassinado por Humberto Muñoz Castro e mais três homens. Escobar levou 12 tiros – testemunhas afirmam que o assassino teria dado os disparos gritando “Gol!”, como um locutor de futebol.
A morte em si, e sua motivação, são confusas. Não se sabe se foi uma morte encomendada ou se os homens só ficaram muito revoltados com a derrota e com o gol contra do zagueiro. Humberto Castro foi condenado a 43 anos de prisão. Desses, cumpriu 11 e foi solto por bom comportamento.
Rebecca Schaeffer
Modelo desde criança, Schaeffer teve uma carreira artística muito precoce e logo despontou como atriz em séries e filmes nos Estados Unidos.
Robert John Bardo, um fã stalker que a perseguia desde 1986, ficou indignado com uma cena de sexo de Schaeffer no filme de comédia “Luta de Classes em Beverly Hills”, afirmando que aquilo destruiu o conceito de inocência e pureza que ele tinha da atriz.
Então, frustrado, foi até o apartamento da atriz, pediu para que ela lhe desse um autógrafo e ficou esperando na portaria. Quando ela apareceu, o assassino, de inopino, abriu fogo contra a mulher, que não resistiu.
Bardo foi condenado à prisão perpétua sem direito à liberdade condicional.
Selena Quintanilla-Pérez
Com 23 anos, Selena era a primeira latina a encabeçar a Billboard 200. Apesar de ter nascido no estado americano do Texas, Selena era a filha mais nova de um casal mexicano. Dominando a língua inglesa e espanhola, estreou no cenário musical em 1981 e desde então se destacou, sendo indicada a três Grammys.
Em 1995, Yolanda Saldívar, presidente do fã-clube e gestora das butiques da cantora, deu um tiro em suas costas. A mulher tinha sido demitida de ambos os cargos por ter desviado cerca de US$ 60 mil da estrela. Revoltada por ter sido pega e perdido seu emprego, comprou um revólver, encontrou a cantora e efetuou um disparo fatal.
Yolanda foi julgada e condenada à prisão perpétua e poderá pedir liberdade condicional em 2025
Christina Grimme
hristina Grimmie foi uma participante do programa televisivo “The Voice” nos Estados Unidos em 2014. Treinada por Adam Levine, vocalista do grupo ‘Maroon 5’, terminou em terceiro lugar na competição. Porém, ao fazer covers de canções famosas em vídeos no YouTube após participar do programa, ganhou bastante popularidade.
Em 10 de junho de 2016, depois de uma de suas apresentações em Orlando, Christina saiu para dar atenção aos fãs e distribuir autógrafos quando, neste momento, foi baleada por Kevin Loibl, um fã que declarou ter se sentido traído após Grimmie postar uma foto com seu namorado no Instagram.
Kevin cometeu suicídio logo após o disparo contra Christina.
Dimebag Darrel
Durante um show em Columbus, uma cidade no Ohio, Estados Unidos, o criminoso Nathan Gale subiu ao palco onde a banda ‘Damageplan’ se apresentava e disparou cinco tiros contra o guitarrista do Dimebag Darrel.
Nathan também atirou em todos que tentaram impedi-lo. Além do guitarrista da banda, outras três pessoas morreram e dez ficaram feridas. Segundos antes da atirar em Darrel, que também era conhecido por ser ex-membro da banda ‘Pantera’, Gale disse: “Você acabou com o Pantera. Você arruinou a minha vida”.
O assassino foi morto no meio da multidão por um policial.
Albert Ebosse
A morte do atacante camaronês é cercada de incertezas.
O “JS Kabylie”, time ao qual pertencia e onde era artilheiro, perdia por 2 a 1 para o “USM Argel” em um jogo em 2014 quando, em dado momento, sua própria torcida começou a arremessar pedras em direção aos jogadores. Uma delas, numa infelicidade, acertou a cabeça do jogador, que teve traumatismo craniano e hemorragia interna, não resistindo aos ferimentos.
Entretanto, segundo a autópsia oficial, o jogador teria sofrido lesões na cabeça e no ombro causadas por algum tipo de agressão nos vestiários. Com o resultado do exame post mortem, o “JS Kabylie” foi banido da edição de 2015 da Liga dos Campeões da África.
O camaronês havia sido o artilheiro do “JS Kabylie” na temporada anterior (2013/14), com 17 gols. O clube era um dos maiores e mais ricos da Argélia.
Sharon Tate
A atriz Sharon Marie Tate foi morta em 9 de agosto de 1969 por um grupo de seguidores de Charles Manson, líder de uma seita que atuava no estado da Califórnia, Estados Unidos.
Na época, Sharon tinha 26 anos, era casada com o cineasta polonês Roman Polanski e estava grávida de oito meses, com o parto marcado para dali a duas semanas. Charles Manson e os assassinos foram julgados e inicialmente condenados à morte, mas a Suprema Corte da Califórnia converteu a pena em prisão perpétua em 1972, ano em que o estado passou a considerar a pena de morte inconstitucional.