Caso Suzane von Richthofen: delegada afirma que não houve arrependimento
O caso de Suzane von Richthofen repercutiu internacionalmente e a jovem acabou ficando conhecida como “a menina que matou os pais”. O assassinato doe casal Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, ganhou três filmes na Amazon Prime Video: A Menina Que Matou Os Pais, O Menino Que Matou Meus Pais e A Menina Que Matou Os Pais – A Confissão.
O último, que foi lançado recentemente, conta como foi o caminho da investigação até chegar a tão esperada confissão de Suzane von Richthofen, a última do caso surpreendente a se entregar para a polícia.
Delegada diz o que é ou não é real em filme
A delegada do caso, Cintia Tucunduva, explicou em um vídeo publicado no seu perfil no Instagram o que é ou não é real no terceiro filme da franquia. De acordo com ela, uma das cenas que retrata um pedido de desculpas de Suzane ao irmão Andreas von Richthofen não foi verdadeira. Isso porque não houve remorso por parte da condenada por matar os pais.
“Não me recordo de um momento em que Suzane pede desculpas ou perdão ao irmão. Não lembro momentos relativos à compaixão ou arrependimento”, disse Cintia Tucunduva. Além disso, também contou que antes de descobrir a culpada pela morte do casal, sabiam que o assassinato foi realizado por alguém próximo, pois os utensílios utilizados no crime eram pertencentes aos pais de Suzane.
Outro ponto ressaltado pela delegada do caso é a falta de uma das cenas que julga ter sido importante durante a investigação: “Ela olhou para mim, disse que estava cansada e perguntou se podia dormir no sofá. Eu disse que podia e ela fez a jaqueta, que aparece várias vezes no filme, de almofada. Eu nunca vi isso”.
Apesar de não ter sido contatada pela equipe do filme A Menina Que Matou Os Pais, Cintia elogia o enredo dos três filmes e afirma que foi um bom retrato de todos os ocorridos durante sete dias de investigação: “O filme ficou bastante interessante. Foram pontuados os pontos principais”.