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Jovem é esfaqueado e torturado após ser obrigado a entrar em própria cova

Um crime hediondo chocou a cidade de Paraíso do Tocantins. Wriel Hélio Rodrigues Oliveira, de 26 anos, foi vítima de tortura, esfaqueamento e enterro vivo, em um caso que envolve uma rede de criminalidade no município. As informações foram reveladas pela Polícia Civil, que conseguiu desvendar o caso no mesmo dia em que o corpo foi descoberto às margens de um córrego.

O crime teve início em uma boca de fumo, local utilizado para o tráfico de drogas. Wriel foi capturado nesse local e submetido a uma brutal sessão de tortura. Posteriormente, foi levado para as margens de um córrego, onde foi obrigado a entrar na própria cova. A vítima foi atingida por pelo menos 20 facadas, de acordo com informações preliminares da polícia.

Descoberta do corpo do jovem

homicidio 2

Inicialmente tratado como desaparecimento, as investigações revelaram indícios de que Wriel poderia ter sido vítima de homicídio perpetrado por membros de uma facção criminosa. Um adolescente de 17 anos foi apreendido e confessou sua participação no crime. O jovem foi encaminhado à sede da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC), onde foi autuado em flagrante por ato infracional análogo ao crime de ocultação de cadáver.

“Conseguimos elementos que apontaram que o adolescente e um comparsa adulto foram os autores. Ao verificarmos que esse adolescente tinha um mandado de busca e apreensão em aberto, demos cumprimento ao mandado e, consequentemente, ele confessou o crime e disse onde teria enterrado o cadáver da vítima que era apenas usuária de drogas”, diz Antonio Onofre, delegado do caso.

O adolescente também responderá pelos homicídios praticados, e sua pena incluirá a internação no sistema socioeducativo. Enquanto isso, um homem suspeito de envolvimento no homicídio está foragido, sendo alvo das diligências policiais em curso.

O corpo de Wriel Hélio Rodrigues Oliveira foi recolhido pelo Núcleo de Medicina Legal de Paraíso para os procedimentos periciais. O caso levanta preocupações sobre a segurança na região e a presença de facções criminosas, instigando a comunidade a refletir sobre a necessidade de medidas eficazes para combater o crime organizado.

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