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Empresário de Alexandre Pires preso por lavagem de dinheiro em garimpo ilegal

A Operação Disco de Ouro, conduzida pela Polícia Federal (PF), revelou um intricado esquema de lavagem de dinheiro ligado à empresa Betser, suspeita de envolvimento em garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. 

O empresário Matheus Possebon, ligado ao cantor Alexandre Pires, foi preso pela PF, que aponta seu envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro por meio de familiares.

Operação Disco de Ouro

A investigação revelou três núcleos distintos: financeiro, logístico e de laranjas. Matheus Possebon é apontado como integrante do núcleo financeiro e sócio oculto da Betser. A PF alega que ele usou familiares para lavar dinheiro proveniente da mineradora, totalizando mais de R$ 1,18 milhão. 

As acusações incluem a participação de familiares, como irmão, nora, primo, irmã e cunhado, que teriam recebido valores variados no esquema.

Durante a operação, Possebon foi preso quando desembarcava de um navio onde Alexandre Pires realizava um cruzeiro. O cantor também foi alvo da investigação, com seu celular apreendido, mas responde em liberdade. 

As acusações contra Possebon incluem a retirada de quantidades significativas de minério e lavagem de milhões de reais, em parceria com Christian Costa dos Santos, dono da Betser.

O cantor Alexandre Pires é acusado de receber R$ 1.382 mil da mineradora, com transferências para contas pessoais e jurídicas. A PF aponta que a empresa de Alexandre transferiu R$ 160 mil para um dos investigados, indicando possível conhecimento do cantor sobre a origem ilícita do dinheiro.

Matheus Possebon negou todas as acusações, chamando sua prisão de “violência” e alegando que se baseia em uma única transação financeira com uma empresa com a qual ele não possui relação comercial. O cantor Alexandre Pires também negou as acusações.

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