Corpo de Emanuela Orlandi: Vaticano autorizou escavação e encontrou tumba vazia
A polícia italiana exumou, em 2019, dois túmulos no cemitério Teutônico, em Roma, tidos até então como possíveis peças-chaves para resolver o desaparecimento, em 1983, de Emanuela Orlandi.
A família recebeu uma foto, enviada anonimamente através de uma carta, sugerindo que buscas fossem realizadas nas tumbas. Na carta dizia que o corpo de Emanuela deveria ser procurado no lugar onde “indica o anjo” seguido de uma imagem da lápide dedicada à princesa Sofia von Hohenlohe, que morreu em 1836, e à princesa Carlota Federica, de Mecklenburg, que morreu em 1840.
Após uma petição, o Vaticano autorizou que os túmulos fossem examinados. Contudo, ao escavarem o local, não encontraram nada em seu interior, nem mesmo os ossos das nobres que deveriam estar lá.
As tumbas vazias chamaram a atenção da mídia e da população que logo começaram a levantar teorias do porque o local estaria vazio, sendo a mais forte delas a de que a Igreja, sabendo que as buscas ali tinham sido autorizadas, retiraram todas as ossadas para continuar encobrindo o verdadeiro paradeiro da menina desaparecida.
Entretanto, posteriormente em novas buscas, dois ossuários foram encontrados sob uma porta secreta dentro da tumba, derrubando toda e qualquer conspiração quanto ao túmulo. A ossada de Emanuela Orlandi não foi identificada e o caso permanece sem solução.