Deputada Lucinha é afastada por susposta ligação com milícia
A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta segunda-feira (18), o afastamento da deputada estadual Lucinha (PSD) por supostos vínculos com milicianos cariocas.
A ação, realizada em conjunto pela Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), inclui o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, na Zona Oeste do Rio, além do gabinete da parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).
Deputada Lucinha e milícia
A deputada está proibida de frequentar a Alerj durante o período de investigação. As autoridades alegam que Lucinha e uma funcionária estão sendo investigadas por suposta articulação política em órgãos públicos para favorecer milicianos, cujas atividades incluem organização criminosa, tráfico de armas, homicídios, extorsão e corrupção.
Agentes da PF realizam buscas minuciosas nos locais mencionados, visando coletar provas que possam fundamentar as acusações contra a deputada e a funcionária. Em comunicado, o Partido Social Democrático (PSD) afirmou que está acompanhando o caso de perto, reforçando o compromisso com a ética e a transparência.
O PSD destaca a importância da garantia do direito à ampla defesa, ao contraditório e à presunção de inocência, ressaltando que o pré-julgamento precipitado pode causar danos irreparáveis aos envolvidos em investigações.
Aguarda-se o desenrolar das investigações para que o partido tenha acesso aos autos e emita posicionamentos adicionais sobre o caso, reforçando a importância de agir em conformidade com os princípios constitucionais.