No último sábado (16), uma investigação policial em São Paulo tomou um rumo trágico, resultando na morte da investigadora Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, após ser confundida com uma assaltante e baleada por Rogério Saladino, empresário de 56 anos.
O episódio envolveu ainda um vigilante particular, Alex James Gomes Mury, que tentou atirar nos policiais civis, levando a uma troca de tiros fatal.
Caso da morte da investigadora
O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está conduzindo a investigação sobre o ocorrido, que teve início quando os policiais civis, Milene e Felipe Wilson da Costa, foram até a região dos Jardins para buscar pistas relacionadas a um furto ocorrido anteriormente.
A confusão se deu quando o patrão de Alex, acreditando que fossem assaltantes, atirou contra os investigadores que estavam em um veículo descaracterizado do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), mas portando distintivos da Polícia Civil.
Na reação ao ataque, o policial civil Felipe atirou no empresário Rogério, que foi levado ao hospital e não resistiu. Alex, o vigilante, também foi atingido e veio a óbito no local. A investigadora Milene, ferida gravemente, não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.
As circunstâncias do tiroteio ainda estão sendo esclarecidas, e o DHPP aguarda os resultados dos exames balísticos para determinar as responsabilidades.
Além disso, a Polícia Civil encontrou substâncias entorpecentes na residência de Rogério, e exames do Instituto Médico Legal (IML) buscarão identificar se o empresário estava sob efeito de drogas ou álcool durante o incidente.
Rogério Saladino, que possuía autorização para possuir armas devido ao status de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), tinha registros criminais anteriores por homicídio, lesão corporal e crime ambiental. A investigação continua para esclarecer as circunstâncias precisas do episódio e avaliar a legalidade das armas envolvidas, indicando que uma delas poderia estar irregular.
