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Caso Alanis Maria: abusada e assassinada com apenas 5 anos

Na fatídica noite de 7 de janeiro de 2010, a pequena Alanis Maria, de apenas 5 anos, participou de uma celebração na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no Bairro Conjunto Ceará, na companhia de seus pais e avó. 

Contudo, o que deveria ser um momento de confraternização religiosa transformou-se em uma tragédia que assombraria a comunidade por anos a fio. Após a celebração, enquanto brincava com outras crianças nos arredores da igreja, Alanis foi raptada, em um ato cruel que desencadearia uma busca frenética por parte da polícia e moradores locais nas próximas 24 horas.

Corpo de Alanis Maria

Foi somente na noite do dia 8 que o desfecho dessa história terrível foi revelado: Alanis Maria foi encontrada em um matagal, seu corpo em estado quase irreconhecível, marcado por violência, abuso sexual e um trágico desfecho. Junto a ela, uma camiseta vinho e um par de sapatos, indícios mórbidos de um crime hediondo.

O caso tomou um rumo ainda mais sombrio quando Charles dos Santos Xavier apontou imediatamente o irmão, Antônio Carlos “Casim” dos Santos Xavier, como o responsável pela morte de Alanis. 

Charles, que já havia sido preso em Fortaleza, alegou que Casim tinha um histórico criminal, incluindo um crime semelhante em 2001, pelo qual foi condenado a 23 anos em regime fechado.

Após o cumprimento de oito anos, Casim progrediu para o regime semiaberto, mas fugiu da Colônia Agropastoril do Amanari em maio de 2008. 

Em um ato brutal, ele cometeu outro estupro seguido de homicídio. Cinco dias após o assassinato de Alanis, Casim foi preso no Terminal do Siqueira, em Fortaleza, graças à denúncia corajosa de uma mulher.

O julgamento do “Maníaco do Canal”, como ficou conhecido, durou sete meses. Desde o primeiro interrogatório, Casim confessou o crime, alegando tê-lo feito a mando de terceiros. Esse não era o primeiro episódio em seu histórico macabro, sendo responsável por estupros anteriores que lhe renderam o apelido.

Durante as audiências, a frieza de Casim chocou a todos. Descrevendo detalhadamente o crime sem demonstrar qualquer emoção, ele confessou atrair Alanis com uma oferta de pipoca, para então perpetrar o ato hediondo em um matagal.

O tribunal do júri não hesitou em considerá-lo culpado. Casim foi condenado a 66 anos e 5 meses de reclusão, com a perspectiva de cumprir no máximo 30 anos, a pena máxima vigente à época. 

A possibilidade de progressão para o regime semiaberto em maio de 2028 assombra a comunidade, que busca justiça para uma inocência brutalmente perdida e um crime que deixou cicatrizes na memória de todos.

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