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Os bastidores financeiros das produções de True Crime

Nos últimos anos, o gênero true crime, que mergulha em casos criminais reais, conquistou não apenas a atenção, mas a devoção dos espectadores, levando o fascínio por crimes verdadeiros e chocantes para filmes, séries e documentários. 

Produções como Making a Murderer, Don’t F**k with Cats: Uma Caçada Online e The Staircase foram responsáveis por explorar casos reais e intrigantes, alcançando sucesso estrondoso.

Não ficaram para trás as produções de true crime que utilizam atores e reconstituições para trazer à tona histórias reais. A trilogia A Menina que Matou os Pais e a série Dahmer: Um Canibal Americano são representantes notáveis desse fenômeno.

Criminosos ganham com o True Crime?

No entanto, uma dúvida constante entre os fãs desse gênero é se os criminosos retratados nesses trabalhos recebem dinheiro por terem suas histórias exibidas nas telas. Resumidamente, nos Estados Unidos, o conjunto de leis conhecido como “Son of Sam Laws” impede que assassinos lucrem com seus atos de violência por meio de diversas formas de mídia.

No Brasil, uma iniciativa semelhante foi sugerida em 2017 por um senador, mas acabou sendo arquivada em 2022. Em 2023, o projeto de lei foi desarquivado. A proposta brasileira busca impedir que condenados por crimes violentos lucrem com obras baseadas em seus atos. 

No entanto, é importante destacar que isso não significa que produtores e estúdios sejam obrigados a remunerar criminosos por suas histórias em obras de true crime.

Se aprovado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados, mas até então, no cenário nacional, não há uma regulamentação que obrigue o pagamento a criminosos por participarem dessas produções. O debate sobre a ética e a responsabilidade envolvidas continua a cercar as obras que abordam crimes reais.

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