Na noite da última quinta-feira (11), a enfermeira Íris Rocha, grávida de oito meses, foi encontrada morta às margens de uma estrada rural em Alfredo Chaves, Região Serrana do Espírito Santo.
O corpo da vítima, sócia de uma galeria de arte em Nova York, apresentava perfurações por arma de fogo. A descoberta foi feita por uma funcionária, e o reconhecimento ocorreu somente na última segunda-feira (15) pela família.
Corpo encontrado na estrada
A Polícia Militar localizou o corpo coberto com cal na estrada que liga Matilde à comunidade de São Bento de Urânia. A perícia da Polícia Civil indicou que a enfermeira foi atingida por pelo menos dois disparos na região do tórax, sendo encontradas cinco cápsulas de bala no local.
O corpo de Íris foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado, após exames, sendo liberado para a família. O caso está sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves, e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.
Íris Rocha, de 30 anos, deixa um filho de oito anos. O velório aconteceu na manhã de terça-feira (16), seguido do sepultamento no Cemitério Jardim da Paz, na Serra.
A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), onde Íris era mestranda, expressou pesar pela perda, destacando suas qualidades de coragem e resistência. O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) também lamentou a morte da enfermeira, ressaltando seu comprometimento com a profissão. O presidente do Coren-ES pediu justiça diante do ato de extrema crueldade que vitimou Íris Rocha.
