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Google deixa de vincular Deolane Bezerra ao termo ‘bafuda’

Deolane Bezerra está envolvida em mais uma polêmica! O alvo da vez é o Google e o motivo não é nada comum: a empresa de tecnologia americana está vinculando a advogada à palavra ‘bafuda‘ — pessoa que tem mau hálito.

Durante sua participação no reality show ‘A Fazenda‘, da Record, Deolane foi chamada pelos outros participantes de ‘bafuda’. “Ela [Deolane] é ‘bafuda’, ela fica chateada porque sabe que é. Alguém já deve ter dado esse toque para ela”, disse a ex-peoa Deborah Albuquerque.

Deolane Bezerra colocou o Google na Justiça após a empresa ligar seu nome ao termo ‘bafuda’

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Captura de tela do Google ao escrever a palavra ‘bafuda’. (Foto: Reprodução/Google)

O Tribunal de Justiça de São Paulo emitiu um veredito parcialmente a favor de Deolane Bezerra em sua disputa legal contra o Google. A corte determinou que a empresa deve adotar medidas coerentes para evitar a associação automática do nome da influenciadora com a palavra “bafuda” na sua ferramenta de busca.

Deolane Bezerra X Google: o que diz cada lado da história?

A defesa de Deolane Bezerra acredita que a ex-Fazenda está tendo seus direitos de personalidade violados pela empresa.

“Acreditamos que a associação do termo ‘bafuda’ à imagem de Deolane Bezerra configura uma clara violação aos seus direitos de personalidade, causando-lhe danos morais, tais como constrangimentos; sofrimento psicológico; dificuldade de inserção social e profissional; dano à imagem pública”, informou a advogada de Deolane, Adélia Soares, ao Splash, do UOL. 

O Google também foi procurado. Contudo, preferiu se abster e disse que não vai declarar nada sobre o assunto. 

Apesar de ter ‘ganho’ a causa, o pedido de indenização por danos morais foi negado

A advogada ainda pediu uma indenização no valor de R$ 50 mil ao Google, mas foi negada. 

“Confirmando a tutela de urgência já concedida, condenar a empresa ré na obrigação de fazer consistente na não vinculação automática da imagem da autora e da descrição de sua pessoa à pesquisa da palavra ‘bafuda’ em sua ferramenta de busca, afastando o pedido de reparação por danos morais”, determinou o juiz Bruno Paes Straforini.

Mesmo com a negativa, a defesa da ex-Fazenda afirmou que vai recorrer da decisão: “em relação ao dano moral, respeitamos o entendimento do magistrado, porém, acreditamos que foi inobservado o prejuízo moral suportado pela nossa cliente justamente pelo ato de omissão do Google em manter indexado o nome e imagem da Deolane, mesmo após a empresa ter sido notificada extrajudicialmente.”

O juiz Bruno Paes Straforini ainda afirmou que a palavra “bafuda” e o nome de Deolane Bezerra não podem ser tratados pelo navegador como semelhantes ou ‘sinônimos’.

“Não é possível que um termo genérico e pejorativo como o aqui tratado (‘bafuda’) seja automaticamente vinculado à autora, sem que haja, ao menos, menção de seu nome ou sobrenome. É como se a ferramenta do Google indicasse que o nome e a imagem da autora seriam sinônimos da palavra ‘bafuda’, o que não pode ser admitido”, explicou Straforini.

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