Quem foi Ângela Diniz? Entenda o caso e saiba o que aconteceu com Doca Street
Ângela Diniz foi uma socialite brasileira assassinada aos 32 anos, em dezembro de 1976. O crime aconteceu em uma praia em Búzios, no Rio de Janeiro, e chocou o Brasil pelos desdobramentos do caso.
A história volta a repercutir em 2023 por conta da estreia do filme Angela, estrelado por Isis Valverde e Gabriel Braga Nunes. Além disso, o caso conta com um podcast de true crime que detalhou sobre os acontecimentos envolvendo o crime, o Praia dos Ossos.
Mas, afinal, quem era Ângela Diniz? E o que aconteceu no caso? Entenda a seguir.
Quem era Ângela Diniz?
Ângela Diniz era uma socialite mineira que se casou, aos 17 anos, com o engenheiro Milton Villas Boas, de 31. Juntos, os dois tiveram três filhos e o relacionamento durou nove anos.
Na época, porém, o divórcio não era algo bem visto e, por conta disso Ângela precisou ceder a guarda dos filhos para o ex-marido. Por conta disso e do seu status social, a socialite frequentemente estampava as colunas sociais da época.
A vida de Ângela Diniz chegou ao fim com o assassinato da mulher, nas mãos de Fernando do Amaral Street, mais conhecido como Doca.
Relembre o caso de Ângela Diniz
Ângela Diniz conheceu Doca Street em agosto de 1976. Na época, o homem se relacionada com a milionária Adelita Scarpa, quando os dois começaram um affair secreto.
O romance durou quatro meses e foi marcado por turbulências como crises de ciúme e violência. O ponto final aconteceu quando Ângela e Doca foram passar o verão na Praia dos Ossos, e uma discussão teria motivado o rapaz a matar a socialite.
A mineira tentou terminar a relação com Doca, que não aceitou a decisão e resolveu dar quatro tiros na mulher: três no rosto e um na nuca.
O que aconteceu com Doca Street?
Doca foi condenado a cumprir uma pena de 18 meses pelo crime, e mais seis por ter fugido da Justiça. Contudo, por já ter cumprido um terço da pena durante o julgamento, ele saiu livre do tribunal.
O crime causou comoção nacional e foi amplamente acompanhado pela mídia, que destrinchou a vida pessoal de Ângela Diniz. A defesa de Doca, por sua vez, argumentou que o homem agiu em legítima defesa da honra.
Em 1981, Doca foi julgado novamente e condenado, dessa vez recebendo 15 anos de prisão – cumprindo três deles em regime fechado, dois em semi-aberto e dez em liberdade condicional.
Em 2006, Doca Street lançou o livro Mea Culpa, onde dá a sua versão dos fatos sobre o que aconteceu. Já em 2020, Doca Street morreu, aos 86 anos, em São Paulo.