Ricardo Luiz Milane Tavares, mais conhecido como Rico Tavares, veio a óbito na madrugada da última sexta-feira (15). O famoso maquiador, de 46 anos, sofreu uma parada cardiorespiratória.
Rico tinha sido declarado como desaparecido no final de agosto. Quase um mês depois, o maquiador foi encontrado em estado grave no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. O maquiador havia sido atropelado no bairro de Vista Alegre, no mesmo município.
Vale lembrar que ele era amigo de celebridades nacionais, como Danni Suzuki, Regina Casé e Lúcio Mauro Filho, que sentiram profundo pesar com a sua morte.
A unidade de saúde explicou que Rico teve sua primeira parada cardiorrespiratória na tarde da quinta-feira (14) e os médicos conseguiram reverter a situação. Contudo, ele não resistiu a uma segunda parada. Sendo assim, morreu por falência múltipla de órgãos. Ele estava respirando com ajuda de aparelhos.
A família decidiu doar as córneas do maquiador. Os outros órgãos não podem ser doados, uma vez que Rico não entrou no protocolo de morte encefálica (o que não deixa margem para doação de órgãos e tecidos).
Como ocorreu o acidente do maquiador?
Rico, conhecido como maquiador das estrelas, foi oficialmente dado como desaparecido em 22 de agosto. Personalidades da mídia, como Bruna Marquezine, Ísis Valverde, Fabíula Nascimento, Klara Castanho e Danni Suzuki, utilizaram suas redes sociais para compartilhar a busca por ele.
Na noite do mesmo dia, Rico foi envolvido em um acidente de trânsito, sendo atropelado. O Corpo de Bombeiros o resgatou após o incidente que ocorreu na rodovia RJ-104, próximo ao quilômetro 16. O maquiador deu entrada na unidade hospitalar às 20h34.
Imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento em Itaipuaçu o capturaram cerca de 1h30 antes de sua admissão no hospital, quando estava com cerveja e cigarros.
Devido à ausência de documentos, ele foi levado ao hospital como uma vítima não identificada, o que resultou em seu status de desaparecido por dois dias. Preocupados, seus amigos procuraram a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) para formalizar o incidente.