A morte da jogadora de vôlei Walewska ainda é um tópico sensível para a família, amigos e fãs da atleta. Raphael Furlan, maquiador da atleta, foi um dos últimos amigos a vê-la com vida.
Em entrevista à CARAS Brasil, ele contou que não havia nenhum sinal de que ela pudesse morrer tão cedo.
“Estávamos com Walewska no dia 21 de setembro”, disse. “Ela estava linda, toda de branco, falando sobre como seria corrida na próxima semana […] Terminamos a beleza, e quando fui sair, ela me chamou e me deu um abraço, um tanto quanto demorado. Dei um beijo nela e falei: ‘Até semana que vem'”, relembrou.
Furlan esteve com Walewska no mesmo dia de sua morte. Eles conversaram sobre o futuro, o cenário do vôlei feminino no Brasil e alguns eventos que a atleta participaria nos próximos dias.
Após a conversa, ambos saíram do apartamento de Walewska e ela informou ao amigo que ficaria em casa para resolver algumas pendências.
“Comecei a gritar desesperado em casa, mandei mensagem para a Wal. Quando foi entregue, eu fiquei mais aliviado. Porém, obviamente nunca obtive resposta. Depois de algum tempo, entrei em contato com a agente dela, que me confirmou a fatídica notícia. Não dormimos aquela noite. Foi horrível”, disse.
O que se sabe sobre a morte de Walewska até o momento?
A morte de Walewska é investigada como suspeita pela Polícia Civil do Estado de São Paulo. O boletim de ocorrência, obtido pelo Estadão, indica que a ex-atleta caiu do 17º andar do condomínio Ciragan Home, no bairro Bela Vista, em São Paulo.
O documento foi registrado pelo marido de Waleska, Ricardo Alexandre Mendes, e por duas testemunhas no 78º Distrito Policial, nos Jardins, zona oeste de São Paulo, e aponta que a ocorrência se deu às 18h09 de quinta-feira (21) e foi comunicada às 20h19.
De acordo com Fábia Oliveira, colunista do Metrópoles, Walewska estava tomando vinho, sozinha, pouco antes da tragédia.
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