A grande gigante do samba brasileiro! Na última quarta-feira (11), Alcione foi o destaque do programa “Som Brasil” na Globo, o qual prestou uma merecida homenagem à carreira de 50 anos da renomada sambista, conhecida por seus sucessos, tais como “Não Deixe o Samba Morrer,” “A Loba,” “Meu Ébano,” e “Estranha Loucura.” [Veja vídeo no fim da matéria].
Uma parte significativa dessa celebração musical se concentrou na história por trás da canção “Não Deixe o Samba Morrer”. Essa música, lançada em seu primeiro álbum, em 1975, tornou-se um verdadeiro clássico do samba e da música popular brasileira.
Alcione revelou que essa canção desempenhou um papel fundamental em seu sucesso, sendo uma das principais responsáveis por sua brilhante trajetória na música.
“A minha vida mudou, porque eu passei a trabalhar mais, passei a conhecer mais lugares para cantar, fui muito mais executada nas rádios, porque essa música abriu as portas para mim. Eu devo muito a essa música“, disse Marrom, como também é chamada pelos amigos do meio artístico.
A cantora de 75 anos ainda contou a história da canção que a eternizou no samba brasileiro:
“Tem coisas que Deus coloca na nossa vida. Não Deixe o Samba Morrer foi uma menina que cantava na noite junto comigo foi quem cantou […] ‘Eu queria que você escutasse essa música, Alcione, porque meu produtor acha que ela não é comercial. […] Mostrei para Menescal (Roberto Menescal, diretor da gravadora Philips na época), e Menescal: ‘Vamos gravar’. E foi meu cavalo de batalha, até hoje”, relembrou a artista.
Marrom ainda contou como conheceu a música “A Loba”, outro grande clássico do seu repertório: “A primeira vez que ouvi A Loba estava fazendo meu cabelo, era em uma fita K7. ‘Fiel como um cão… (cita um trecho da música)’ – gostei! Sou de escorpião, fiel como um cão, mas não me sacaneia. Pensei ‘vou pegar essa música e rachar o Brasil com ela”, explicou.