A trágica morte de Ana Clara Benevides Machado, uma estudante universitária de 23 anos, durante o aguardado show de Taylor Swift no Rio de Janeiro na última sexta-feira (17), abalou profundamente a legião de fãs da cantora americana.
Ana Clara, que cursava psicologia na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Mato Grosso, passou mal dentro do Estádio Nilton Santos, onde aproximadamente 60 mil pessoas assistiam à primeira apresentação de Taylor Swift no Brasil como parte da bem-sucedida turnê “Eras Tour”. Sua morte, ainda envolta em mistério, foi marcada por uma parada cardiorrespiratória, conforme informado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro, aguardando esclarecimentos do Instituto Médico-Legal (IML).
O calor intenso, com sensação térmica alcançando 60°C dentro do estádio, é um elemento crítico nesse trágico incidente. A organização do evento, liderada pela produtora T4F, enfrenta críticas severas pela alegada falta de acesso à água, que era vendida a preços exorbitantes, e pelas condições térmicas extremas que resultaram em desmaios entre o público. Taylor Swift, em um gesto de empatia, interrompeu o show para pedir ajuda e distribuir água gratuitamente.
Confira momento que Taylor Swift distribui água
A reação da cantora após o ocorrido, expressando estar “arrasada” e com o coração partido, adiciona um componente emotivo a essa tragédia. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, classificou a morte como “inaceitável” e determinou medidas para evitar a exposição excessiva ao calor em eventos futuros, como a antecipação da entrada em uma hora e a criação de novos pontos de distribuição de água.
O Ministério Público Federal (MPF) anunciou a investigação da responsabilidade da produtora T4F na morte de Ana Clara, ressaltando a urgência de medidas preventivas. Este episódio trágico, que deveria ser uma celebração do retorno de Taylor Swift ao Brasil, se tornou um pesadelo para o público em um cenário onde mais de mil fãs desmaiaram ao longo do evento devido ao calor extremo.