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Fábio de Melo deixou de ser padre? Entenda

O lançamento do livro “A vida é cruel, Ana Maria,” do Padre Fábio de Melo, na Livraria da Vila, em São Paulo, na segunda-feira, 16, foi marcado por algumas peculiaridades e exigências estabelecidas pela editora Record para garantir a organização durante a sessão de autógrafos.

A editora divulgou uma série de diretrizes, incluindo restrição de até dois livros por pessoa para autógrafos, a necessidade de apresentar ou adquirir o livro para receber a senha de acesso à fila, a senha sendo pessoal e intransferível, e a proibição de selfies durante o evento.

Uma curiosidade que tem chamado a atenção dos leitores em relação ao livro, dedicado à mãe do padre Fábio de Melo, é que este é o primeiro em que ele assina apenas como “Fábio de Melo,” sem o título de “padre”.

Padre Fábio de Melo revela: “O álcool destruiu minha casa”

O Padre Fábio de Melo participou do programa ‘Conversa com Bial‘ na última sexta-feira (27) e falou sobre as dificuldades que enfrentou em sua família ao longo da vida.

Ele revelou a trajetória de seu pai com o álccol: “O meu pai alcoolizado era um homem completamente diferente do homem sóbrio que nós tínhamos no dia a dia. Meu pai era um homem lindo, íntegro, de nobreza de alma. Só que quando ele bebia… É uma coisa que insisto muito como padre nas minhas pregações. O álcool destruiu a minha casa, continua destruindo pois ainda é um problema na vida de alguns irmãos”.

O sacerdote também falou sobre suas preocupações com o alcoolismo. “Se eu me concedesse o direito de beber de vez em quando eu tenho medo de me transformar no meu pai”, compartilhou.

Durante o papo com o apresentador Pedro Bial, ele relembrou a morte de sua mãe, que foi vítima da Covid-19 em 2021, descrevendo o momento como o pior dia de sua vida. “Quando eu vivi a experiência definitiva daquela finitude com ela, da minha relação com ela, vivi uma libertação também. Eu agora posso morrer”, compartilhou.

O padre também falou sobre quão forte foi sua mãe. “Vi minha mãe sepultar duas filhas, vi minha mãe visitar durante quatro anos um filho preso e eu sabia o quanto ela vivia o sofrimento de todos nós. Quando ela morreu foi a primeira coisa que pensei: ‘pronto, agora se eu não quiser ser feliz eu não preciso mais’”, contou.

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