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Príncipe Harry volta atrás e pede proteção policial; entenda

A Suprema Corte de Londres iniciou nesta terça-feira (5) a análise do processo movido pelo príncipe Harry em relação à falha sistemática do Reino Unido em garantir sua segurança enquanto está no país.

O duque de Sussex, filho mais novo do rei Charles III, e sua esposa Meghan perderam a proteção policial sistemática, financiada pelos contribuintes britânicos, ao decidirem deixar a família real em 2020 e se mudarem para os Estados Unidos.

O recurso de Harry contra o Ministério do Interior britânico questiona a decisão das autoridades, em fevereiro de 2020, de fornecer proteção policial caso a caso ao duque de Sussex.

Em sua ausência no tribunal, a advogada de Harry, Shaheed Fatima, argumentou que uma decisão “caso a caso” cria incerteza excessiva para o príncipe e seus dependentes.

A defesa destacou também o impacto que um possível ataque a Harry poderia ter na reputação do Reino Unido, devido ao “seu status e à sua posição na família real”.

Durante a audiência, o advogado do Ministério do Interior, James Eadie, defendeu a decisão do órgão responsável pela segurança real, Ravec, de fornecer proteção “sob medida” em “determinadas circunstâncias” e “dependendo do contexto” quando o príncipe visita o Reino Unido.

A medida resultou de uma “mudança de status que [o duque de Sussex] decidiu fazer ao tornar-se membro não oficial da família real”, acrescentou o advogado.

O tribunal já havia rejeitado, em maio, um pedido de Harry para custear sua própria proteção policial enquanto estiver no Reino Unido.

A questão da segurança do príncipe voltou à tona em maio, quando paparazzi seguiram Harry e Meghan de carro em Nova York. Harry acusa a imprensa e os paparazzi de terem contribuído para o acidente de carro que resultou na morte de sua mãe, Lady Diana, em 1997, em Paris. Ele também está envolvido em uma disputa legal no Reino Unido contra o comportamento dos tabloides em relação a ele.

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