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Adriane Galisteu revela trauma que deixou toda a família abalada

A apresentadora Adriane Galisteu revisitou o passado e emocionou os fãs ao relembrar da morte do irmão, Alberto Galisteu, o Beto. Ele morreu aos 28 anos após uma longa batalha contra o consumo de drogas. A mãe da comunicadora, Ema Galisteu, ficou para sempre marcada com a tragédia.

“Quando tinha 15 anos, perdi meu pai e me vi ao lado da minha mãe, que lutava para tirar meu irmão Beto das drogas. Ou eu ia para cima da vida com tudo para me salvar e salvar minha mãe ou perdia a luta. Aprendi desde cedo a ir atrás e não desistir. E talvez o mais importante: sempre acreditar que vou conseguir. Sigo firme pensando igual”, disse ela recentemente nas redes sociais.

Beto, morreu em 1996, depois de lutar anos contra as drogas. Galisteu, marcada pela tragédia, ainda modelo na época, prometeu que lutaria para que outros jovens não vivessem o que ele passou. “Estou disposta a participar de campanhas, alertar os pais e os jovens. Pode parecer um papo careta, mas não é. Eu vi meu irmão e seus amigos morrerem”, declarou ela na época para a Folha de S. Paulo.

Saiba os detalhes de como Beto Galisteu morreu

Beto Galisteu morreu de pneumonia decorrente da Aids. Ele se infectou injetando drogas. “Ele morreu ao meio-dia do domingo passado e, à tarde, já estava enterrado. Eu daria tudo para tê-lo de volta, qualquer coisa. Me senti totalmente impotente. Não havia dinheiro que pudesse dar um pulmão ao Beto, não havia felicidade nem beleza que pudesse trazê-lo de volta. Da minha família só restou minha mãe, uma irmã dela e eu.”

Na mesma entrevista, ela disse que tudo aconteceu muito rápido. “Ele estava muito bem até uma semana antes. Na terça-feira, ainda foi a um bingo. Na quinta-feira, foi internado, e morreu quatro dias depois. Ele já tinha um problema de cirrose, provocado pela bebida, que se agravou com uma hepatite. Debilitado, pegou uma pneumonia, seguida por outra mais forte. Seu pulmão se acabou. Ele sempre dizia que não queria morrer magro, acabado, e parece que Deus o ouviu. Não tinha mancha pelo corpo, nem estava magro. Ele sofreu pouco tempo. A gente fez tudo o que podia”, declarou ela na ocasião.

O trauma continua

Em entrevista ao podcast Desculpa Qualquer Coisa, do UOL, Galisteu comentou que a morte do irmão foi um ponto de mudança muito drástica na família. A gente sempre se deu bem, mas eu entendendo as regras dela. Como meu irmão passou por muitos problemas, ele acabou se dedicando mais a ele (…) quando ele morreu, metade da minha mãe foi embora e nunca mais voltou”, declarou emocionada. 

Hoje, após anos, a apresentadora reconhece que a perda do irmão foi irreparável e que compreende perfeitamente o comportamento da mãe. Ela contou que Beto morreu aos 28 anos após se envolver com drogas. “Eu recuperei a minha mãe. Eu percebo hoje o tamanho da dor, realmente mãe nenhuma merecia passar por isso”, alegou.

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