Advogados de Daniel Alves tentam tudo e pedem anulação de investigação
O jogador Daniel Alves está atualmente sob julgamento em Barcelona, na Espanha. O atleta brasileiro está detido em prisão preventiva desde janeiro do ano passado, quando foi acusado de agressão sexual por uma mulher europeia. O caso teria acontecido em uma boate em dezembro de 2022.
O julgamento teve início na última segunda-feira (5), e deve durar três dias ao todo. Agora, defesa de Dani Alves busca a anulação de toda a investigação acerca do caso. O argumento é que o brasileiro teve seus direitos violados, tais como presução de inocência, além deter sofrido com um “julgamento paralelo” por parte da mídia internacional.
A responsável por defender Daniel Alves é a advogada Inés Guardiola, que pontuou que Daniel Alves “foi vítima de uma investigação policial sem conhecimento do cidadão e sem a possibilidade de se defender”. Além disso, para argumentar sobre a agressão sexual, a defesa tentou defender que o jogador estaria alcoolizado.
Defesa de Daniel Alves tenta de tudo
A equipe jurídica de Daniel Alves argumentou que a juíza que determinou prisão preventiva do atleta não aceitou que um segundo perito analisasse a vítima. Por conta disso, a defesa pede que as provas atuais sejam suspensas, para que novas sejam feitas.
“A juíza de instrução foi contaminada pelos meios de comunicação e isso deve levar à nulidade do processo e à liberdade do acusado”, disparou Guardiola, defendendo ainda que Daniel Alves “só testemunhou duas vezes perante a juíza”, e não cinco, como vem sendo divulgado amplamente pela mída.
O pedido para que o julgamento de Daniel Alves seja suspenso foi negado pelo Tribunal. A vítima foi a primeira a testemunhar, ainda na segunda-feira, e ao que tudo indica o atleta será o útlimo. Além da denunciante e do jogador, outras 30 pessoas devem prestar depoimento ao longo dos três dias.