Ana Maria Braga se revolta e fica indignada com PL Antiaborto por Estupro e manda recado “Um retrocesso e injustiça”; veja!
Em uma declaração contundente em seu programa ao vivo, Ana Maria Braga se manifestou contra o controvertido Projeto de Lei que restringe ainda mais o direito ao aborto, mesmo em casos extremos como estupro. A apresentadora destacou que o PL, proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante, representa um sério retrocesso nos direitos das mulheres no Brasil.
A lei em discussão atualmente pretende equiparar o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, não fazendo distinção nem mesmo para os casos decorrentes de violência sexual. Durante o programa, a indignação de Ana Maria foi evidente ao tratar do assunto que afeta diretamente a vida e o bem-estar de muitas mulheres.
O que diz o Projeto de Lei sobre aborto em casos de estupro?
O PL proposto introduz limitações alarmantes ao direito ao aborto, definindo o prazo de até 22 semanas para a realização do procedimento. Além disso, a pena para mulheres que realizarem o aborto com auxílio pode chegar a 20 anos de prisão, uma punição drasticamente maior do que as previstas para os próprios agressores sexuais.
Por que Ana Maria Braga se opõe a esse projeto?
Ana Maria Braga exprimiu que uma gravidez decorrente de um estupro é um trauma profundíssimo e que o acesso a soluções dignas já é extremamente dificultado no contexto atual brasileiro. A apresentadora se mostrou preocupada com a dimensão da punição destinada às mulheres, muitas vezes, vítimas da violência inicial.
Qual a pena para estupradores comparada à de mulheres que abortam após estupro?
Enquanto o projeto de lei propõe pena de até 20 anos para mulheres que interrompem a gravidez, a legislação brasileira atual prevê uma pena significativamente menor para os perpetradores de estupro, variando de 6 a 12 anos, dependendo do caso. Essa discrepância ressalta não apenas uma questão de justiça, mas também de valorização da condição feminina e direitos humanos.
- Discussão aprofundada sobre o PL: Ana Maria espera que o projeto seja amplamente debatido antes de qualquer decisão.
- Ela destaca a incoerência entre penalidades para mulheres e estupradores.
- Expressa grande preocupação com o impacto social e individual que a aprovação da lei pode causar.