News do Dia
Últimas notícias

Após 1º execução de pena de morte dar errado, homem passará pela 2º tentativa com método controverso

Nos Estados Unidos, um homem chamado Kenneth Smith está no corredor da morte e pode passar por um método inédito no país. Condenado por um assassinato cometido em 1988, o criminoso de 58 anos pode ser asfixiado por meio de gás nitrogênio.

O caso tem repercutido internacionalmente por conta dos riscos envolvendo esse método aplicado. Isso porque a asfixia por nitrogênio nunca passou por testes antes. Na prática, funciona assim: o condenado utiliza uma máscara conectada a um cilindro que expele apenas gás nitrogênio. Com isso, a morte é causada por asfixia.

Contudo, especialistas têm se mostrado contra essa prática. Além disso a defesa de Smith argumenta que o homem será usado como “cobaia” para esse novo método de execução. Além disso, a máscara corre riscos de vazar oxigênio no método – o que pode causar sofrimento e até mesmo deixá-lo em estado vegetativo.

Execução por nitrogênio causa polêmica

Kenneth Smith foi condenado pelo assassinato de uma mulher em março de 1988. O crime foi encomendado pelo marido da vítima, um pastor, que estaria de olho em um benefício financeiro. Contudo, após ser investigado como mandante do crime, o homem cometeu suicídio.

Já Kenneth, que segue no corredor da morte, sobreviveu em novembro de 2022 a uma tentativa de execução por meio da injeção letal. Por mais de uma hora, o homem ficou amarrado na maca enquanto os policiais tentavam encontrar um veia boa para receber o veneno.

Os Estados Unidos têm encontrado dificuldade em encontrar as drogas utilizadas nas injeções letais. O método com nitrogênio, por sua vez, já foi aprovado em três estados, apesar de nunca ter sido testado: Alabama, Oklahoma e Mississipi. A execução de Smith, por sua vez, está marcada para o dia 25 de janeiro, mas pode ser adiada se levada à Suprema Corte dos EUA.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.