Assassinato de Tupac Shakur segue sem solução após 27 anos
No dia 2 de novembro de 2023, Duane “Keffe D” Davis, ex-membro de uma gangue e acusado do assassinato do astro do hip-hop Tupac Shakur em 1996, se declarou inocente em um tribunal de Las Vegas, nos Estados Unidos.
Aos 60 anos, Davis foi formalmente acusado por um grande júri do Condado de Clark em setembro deste ano e foi preso em Las Vegas pela morte de Tupac.
Caso Tupac Shakur
O rapper Tupac Shakur é reverenciado como um dos maiores artistas do rap e um dos mais bem-sucedidos comercialmente, com vendas superiores a 75 milhões de discos em todo o mundo.
O trágico assassinato ocorreu em uma noite fatídica quando Tupac estava em um BMW, dirigido pelo fundador da Death Row Records, Marion “Suge” Knight, parte de um comboio de cerca de 10 carros.
Na ocasião, enquanto aguardavam em um sinal vermelho, um Cadillac branco se aproximou e iniciou um tiroteio. Tupac foi atingido várias vezes e faleceu uma semana depois, aos 25 anos.
Em 2018, Duane Davis admitiu publicamente, em uma entrevista para um programa, estar dentro do Cadillac durante o ataque, após receber um diagnóstico de câncer. Autoridades alegam que o acusado orquestrou uma conspiração para vingar o espancamento de seu sobrinho, Orlando Anderson, por Tupac e membros de sua comitiva poucas horas antes do tiroteio.
Em coletiva de imprensa após a prisão de Davis, a polícia apresentou imagens de câmeras de segurança que mostram vários homens agredindo uma pessoa identificada como Anderson.
Após o confronto, Davis, Anderson e outros dois homens entraram no Cadillac branco armados, buscando vingança contra o carro onde Tupac estava. Seis tiros foram disparados, atingindo o rapper quatro vezes.
As autoridades ainda não identificaram quem efetivamente atirou no artista, e os outros três ocupantes do Cadillac com Davis faleceram desde então. O caso continua sendo uma investigação complexa e emblemática que, mesmo após décadas, permanece sem uma resolução definitiva.