Ator acusado de estupro faz acordo momentos antes do julgamento; Veja o caso
Acordo extrajudicial! Antes do início do julgamento, que ocorreu em 6 de junho, veio à tona que o ator americano Cuba Gooding Jr. havia alcançado um acordo legal relacionado às acusações de estupro de uma mulher em um hotel de Nova York, ocorrido há uma década, de acordo com os registros do tribunal.
Gooding, por meio de seus advogados, sustentou que seu encontro com a mulher foi consensual, ocorrendo após se conhecerem em um restaurante nas proximidades.
O julgamento estava prestes a começar com a seleção do júri no tribunal federal de Nova York. Nesse julgamento, o vencedor do Oscar e astro de “Jerry Maguire” enfrentava alegações de que havia conhecido a mulher em Manhattan, persuadindo-a a encontrá-lo em um hotel e convencendo-a a ir até o seu quarto para que ela pudesse trocar de roupa.
A mulher havia processado anonimamente até a semana passada, quando o juiz Paul A. Crotty decidiu que ela teria que revelar seu nome durante o julgamento. Em seu processo, ela alegou que Gooding a estuprou em seu quarto.
Contudo, os advogados do ator insistiram que o ato foi consensual e alegaram que posteriormente ela se gabou de ter tido relações sexuais com uma celebridade. A ação pedia US$ 6 milhões em danos.
No desfecho, o juiz pareceu reforçar a posição da mulher no julgamento e nas negociações de acordo ao permitir que três mulheres testemunhassem que também foram vítimas de agressões sexuais repentinas ou tentativas de agressão sexual após conhecer Gooding em contextos sociais, como festivais, bares, clubes e restaurantes.
Uma das mulheres que planejava testemunhar no julgamento era Kelsey Harbert, que informou à polícia que Gooding a havia acariciado sem seu consentimento no Magic Hour Rooftop Bar & Lounge, próximo à Times Square, em 2019.
Harbert afirmou que, no ano passado, após Gooding se declarar culpado em um tribunal do estado de Nova York, evitando assim a prisão ou um registro criminal, o fato de não poder apresentar seu caso no tribunal foi “mais decepcionante do que palavras podem expressar”.