O reality show de maior audiência no Brasil, o Big Brother Brasil, está planejando adotar uma estratégia similar à usada em A Fazenda para seus paredões no próximo ano: inicialmente, o público votará para salvar, ao invés de eliminar. J.B. de Oliveira, mais conhecido como Boninho, acredita que isso reduzirá rapidamente os participantes menos ativos e manterá os mais envolvidos por mais tempo no jogo.
A eficácia dessa ideia, como mostrado na atual edição do programa rural, é bem questionável. A intenção de evitar participantes pouco ativos na casa do BBB 24 ao adotar um sistema de votação semelhante ao que tem mantido concorrentes como Lily Nobre, Radamés Furlan e Henrique Martins, talvez não seja a solução mais eficaz.
Apesar de terem tido menos destaque no jogo, esses três participantes permaneceram mais tempo do que outros como Cariúcha, Jenny Miranda e Kamila Simioni, que foram bastante ativos no confinamento em Itapecerica da Serra. Este “jardim botânico” até mesmo resistiu à saída de Rachel Sheherazade, anteriormente favorita para o prêmio de R$ 1,5 milhão, até um incidente com Jenny.
Por mais que Boninho tenha demonstrado sua capacidade e habilidade em transformar o BBB ao longo das últimas décadas, copiar o método de votação da Record pode não ser a solução ideal para dinamizar o reality show da Globo. É importante lembrar que, muitas vezes, a treta é o que gera mais engajamento. Existem outras dinâmicas de outros programas que poderiam ser consideradas como uma inspiração mais adequada para o programa.