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Brumadinho: 5 anos da tragédia e resolução ainda assombra todos

A tragédia de Brumadinho, que deixou 270 pessoas mortas, completa cinco anos em 2024. O episódio ficou marcado como um dos piores crimes ambientais da história do Brasil, e segue sem apontar os responsáveis até hoje.

Tudo começou quando a barragem de Brumadinho rompeu, despejando milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração na bacia do Rip Paraopeba. As empresas envolvidas foram a Vale S.A., além da alemã TÜV, SÜD, não foram condenadas até o momento, mesmo após investigações mostrarem que ambas sabiam do risco de rompimento da barragem.

Além dessas empresas, outras 16 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Minas Gerais. Os réus, por sua vez, estão no prazo de entrega das defesas. A ação exige o pagamento de R$ 37,68 bilhões em 160 projetos na Bacia de Paraopeba, voltando para monitoramentos ambientais, obras de segurança e reconstrução. Também está previsto o pagamento de compensações individuais, ou seja, indenizações. Contudo esse processo ainda será desenvolvido nos tribunais.

Bombeiros seguem com as buscas em Brumadinho

Até hoje, três pessoas ainda não foram encontradas desde a tragédia: Maria de Lurdes da Costa Bueno, de 59 anos, Tiago Tadeu Mendes da Silva, de 34 e Nathália Porto, de 25 anos. Ao longo dos cinco anos, cerca de 6 mil bombeiros de Minas Gerais se revezaram nas buscas da área da tragédia. Agora, esteiras são utilizadas 24 por dia, totalizando 75% da área vistoriada.

“O material mais grosso é separado primeiramente e depois o material mais fino é retirado para que o bombeiro militar consiga focar sua atenção, a sua busca, a sua inspeção visual somente naquele material com mais de cinco centímetros de diâmetro que pode ser levado a partir da suspeita sendo material de interesse à perícia para identificação de novas vítimas”, explicou o tenente Henrique Barcellos, do Corpo de Bombeiros, à Globo.

A Vale, por sua vez, afirma que já cumpriu cerca de 68% do acordo de R$ 37 bilhões. 15,4 mil pessoas foram indenizadas.

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