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Cantora é assassinada. Morte era planejada desde setembro

A cantora gospel Sara Mariano, cujo corpo foi encontrado carbonizado na última sexta-feira (27), começou a ter sua morte planejada ainda setembro, um mês antes da consumação do delito.

A informação é do delegado responsável pelo caso que atua em Dias D’Ávila, na região metropolitana de Salvador, na Bahia, em entrevista ao jornal Correio. Segundo ele, foi no dia 24 de setembro que o marido começou a planejar o assassinato de sua esposa. 

Após ajudar a identificar o corpo, o marido da vítima, Ederlan Mariano, confessou o crime para os investigadores e foi detido temporariamente. Além disso, conforme contou o delegado, outras pessoas podem ter participado do crime. Essa hipótese é uma das linhas de investigação.

“Inicialmente, eu tenho que informar que o planejamento da morte da pastora começou um mês antes da execução. Então, é possível que tenha participação de mais autores. Pelas investigações, pela informações já coletadas no inquérito, o planejamento começou no dia 24 de setembro”, disse ao Correio. 

A motivação que levou ao cometimento do crime seria, em tese, alguns problemas que eles estavam enfrentando, o que já tinha feito com que a cantora gospel tivesse expressado à família o desejo de se divorciar.  

Todas as mensagens do celular de Sara Mariano foram deletadas pelo marido dela e, até então, oito pessoas foram ouvidas pela Polícia. Em razão do estado com que o corpo foi encontrado, as causas que levaram Sara ao falecimento ainda estão sendo investigadas.

O caso

Sara Mariano, de 35 anos, foi dada como desaparecida na última terça-feira (24) e o marido informou que a esposa havia ido para um encontro de mulheres, alertando que não saberia precisar o local exato do evento. Na sexta (27), ele reconheceu os restos mortais da cantora e, confrontado em depoimento, confessou o crime horas depois.

Sara e o marido são pais de uma criança de 11 anos.


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