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Caso Isabella Nardoni: entenda como foi o chocante crime

O tão marcante caso da morte de Isabella Nardoni voltou a estar em voga após ser tema de um recente documentário da Netflix, lançado mês passado. O assassinato da menina de cinco anos, na noite de 29 de março de 2008, paralisou o Brasil que, atento, observava pela televisão os desdobramentos dos fatos.

Segundo a investigação da polícia, Isabella foi agredida pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, e arremessada pelo próprio pai, Alexandre Nardoni, da janela do prédio em que a família morava, em São Paulo.

Os fatos

Isabella Nardoni caiu do sexto andar de um prédio da zona norte de São Paulo em 29 março de 2008. A menina foi socorrida, mas morreu logo depois.

Alexandre Nardoni, pai da menina, e a mulher dele, Anna Carolina Jatobá, foram à delegacia relatar que “alguém jogou Isabella” da janela, mas não sabiam dizer quem havia sido. Com isso, uma investigação foi iniciada e já no dia seguinte a polícia confirmou, com base em laudos da perícia que foi realizada, que o caso era de homicídio e não de acidente. Segundo as autoridades, janela da qual Isabella caiu tinha uma tela de proteção que foi deliberadamente cortada para o cometimento do delito.

O sepultamento da menina aconteceu no dia 31 de março. Três dias depois, em 2 de abril de 2008, a mãe de Isabella deu um depoimento em que disse acreditar que Alexandre e Anna poderiam ter matado a criança. A prisão temporária dos dois foi pedida, mas eles acabaram soltos por um habeas corpus logo depois.

Quando foi dia 7 de abril, um laudo do Instituto de Criminalística mostrou que a menina foi esganada durante três minutos quando estava dentro do apartamento, o que causou uma parada respiratória. Depois, provavelmente desacordada, foi jogada pela janela. Posteriormente, a investigação policial confirmou que não havia outra pessoa no apartamento além do casal Anna e Alexandre e de Isabella.

O inquérito, mais ainda, também confirmou que Anna, a madrasta da menina morta, agrediu Isabella quando estavam no carro voltando de um supermercado. Havia vestígios de sangue da menina no veículo e no hall do prédio.

Assim, no dia 7 de maio, a prisão preventiva do casal foi decretada. Em 2010, dois anos após o crime, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram considerados culpados, pelo tribunal do júri, de homicídio qualificado contra a Isabella Nardoni.

Alexandre cumpre sentença na penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, na cidade de Tremembé, em regime semiaberto. Anna Carolina estava na Penitenciária Feminina I, na mesma cidade do interior paulista, até ser beneficiada com a progressão de pena.

Em junho deste ano, a Justiça de São Paulo determinou que Anna Carolina passasse a cumprir a pena no regime aberto. Com isso, passa a exercer o direito de permanecer livre durante o dia, passando as noites em endereço determinado pelo Judiciário, além de ser proibida de deixar a cidade e ter obrigação de comparecer em juízo quando chamada.

Ela já havia progredido para o regime semiaberto em 2017, podendo trabalhar durante o dia, mas tendo obrigação de se apresentar à noite na penitenciária. Ela também era beneficiada com saídas temporárias.

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