Causa da morte de Michael Jackson: Relatório final e investigação
Quando Michael Jackson saiu de sua mansão em uma ambulância, com a imprensa já cercando sua residência, e foi levado para o hospital Ronald Reagan em Los Angeles no dia 25 de junho de 2009, todos temiam pelo pior. Sua morte ficou sendo especulada durante toda aquela tarde e foi finalmente declarada às 18h26, horário de Brasília, e anunciada horas depois para a imprensa mundial.
Uma comoção mundial imediata teve início, com um luto proporcional ao tamanho do artista e o que ele representou para a sua geração. O motivo da morte, segundo o hospital que recebeu o cantor, foi por parada cardíaca, mas o que todos queriam saber era o que a teria provocado, já que Michael aparentava estar bem no dia anterior quando ensaiava para seu retorno às turnês.
A necropsia do corpo foi realizada em outubro de 2009 e o relatório final foi divulgado em fevereiro de 2010. O documento afirmava que Michael tinha vitiligo e que morrera de “intoxicação aguda por propofol” administrada em grau equivalente ao que seria usado para fins anestésicos em uma “grande cirurgia”. Sua morte foi tratada como homicídio.
Conrad Murray
Conrad, um médico, havia sido contratado a poucas semanas para acompanhar pessoalmente Jackson.
No dia da morte do astro, confrontado, o profissional confessou que administrava 25mg de propofol nas veias de Michael por conta de sua insônia e que o fez no dia que ele morreu. Segundo Conrad, ele tentava tratar o rei do pop com outras drogas e afirmou que ele apenas administrou o propofol depois que Jackson insistiu. Murray disse que estava preocupado com o fato de Jackson ter se tornado dependente da droga como um auxiliar do sono e estava tentando eliminá-la da rotina dele, mas sem sucesso.
No mesmo mês em que o relatório final foi divulgado, Conrad Murray foi formalmente acusado por homicídio involuntário. Em 27 de setembro de 2011, foi julgado em Los Angeles e condenado em novembro de do mesmo ano a pena máxima de quatro anos de prisão.
Depois de cumprir dois anos de sua sentença, Murray foi libertado em liberdade condicional em 28 de outubro de 2013. Recentemente, livre, abriu seu próprio instituto médico em Trinidad e Tobago.