Chocante! Faculdade confirma que Matteus Amaral burlou sistema de cotas para se declarar preto; veja mais detalhes!
A recente revelação sobre Matteus Amaral, ex-participante do Big Brother Brasil 24 e agora influenciador digital, tem gerado controvérsias. Amaral foi acusado de burlar o sistema de cotas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) quando ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola em 2014, uma informação confirmada pela própria instituição.
O ingresso irregular foi realizado sob as vagas destinadas a candidatos pretos/pardos, segundo consta no Edital nº 046/2014, que é público e detalha o resultado da seleção daquele ano. Este processo de seleção não exigia mais do que uma autodeclaração do candidato, prática comum na época, conforme a Lei de Cotas de 2012.
Como Funcionava o Sistema de Cotas na Época?
Conforme explicado pela IFFar, a falta de um mecanismo de verificação ou comprovação das declarações dos candidatos facilitava a ocorrência de fraudes. Naquele período, somente uma eventual denúncia poderia motivar a investigação e a consequente punição, caso fosse confirmada qualquer irregularidade. No caso de Amaral, nenhuma denúncia foi feita na época.
Quais São as Mudanças Atuais no Sistema de Cotas?
Com o passar dos anos, o sistema brasileiro de cotas foi aperfeiçoado. Desde 2022, a IFFar e outras instituições implementaram a heteroidentificação. Agora, cada campus do IFFar conta com uma comissão de três membros titulares e dois suplentes responsáveis pela seleção dos estudantes, aprimorando assim a verificação das autodeclarações nas inscrições.
Essa mudança reflete um esforço nacional para tornar o acesso à educação superior mais justo e preciso, evitando assim fraudes que podem manchar o objetivo da política de cotas, que é promover a inclusão e a igualdade de oportunidades.
Recentemente, um vídeo vazado nas redes sociais aumentou a pressão sobre Matteus Amaral. Nas imagens, sua mãe aparece ao fundo falando sobre as acusações enquanto Matteus posa com um filhote de ovelha. A declaração, que foi considerada insensível por muitos, reacendeu o debate sobre merecimento e identidade racial. O vídeo foi logo excluído, mas acabou circulando amplamente nas plataformas digitais.