Como se sabe, a Grande Muralha da China não tem a palavra “grande” em seu nome à toa. Ela está ali por um motivo: indicar a grandeza da monumental construção chinesa. Com isso, quem está planejando visitar o local precisa tomar algumas decisões importantes antes de embarcar na viagem. A principal escolha é qual parte visitar.
A resposta para tal questionamento vai depender do tempo que você dispõe, de quanto quer gastar e, claro, de sua disposição para explorar a obra.
Como visitar
Há diversas partes da Muralha da China que pode ser visitadas. Entretanto, algumas ficam mais perto do centro de Pequim e dá para chegar de transporte público. Já outras partes ficam mais afastadas, exigindo uma programação mais detalhada.
Badaling
Esta é a mais bem preservada parte da Muralha da China e, também, a mais popular entre elas. Distante por 70 quilômetros do centro de Pequim, o acesso pode ser feito através de ônibus e trem. Contudo, justamente por isso, Badaling fica lotada durante as férias de verão e nos feriados nacionais chineses.
Diferentemente de algumas outras partes, os degraus não são tão escorregadios e há corrimão em boa parte, o que facilita muito para que tem mais dificuldade de locomoção. Porém, para mais conforto, a subida pode ser feita com o teleférico.
Mutianyu
Outra área muito bem preservada, o que chama a atenção na parte de Mutianyu é a grande quantidade de torres de vigia. São mais de 20 em um pequeno trecho. Ainda é possível subir em uma espécie de terraço em algumas dessas torres e ter uma visão que, talvez, não se tenha em nenhuma outra parte.
Toda essa parte da Muralha foi restaurada e está equipada com dois teleféricos e um tobogã, por onde você pode descer depois da visita. Essa é a única parte da Muralha da China com essa facilidade.
Juyongguan
Nesta parte, além de visitar a Muralha, você poderá ver prédios e templos ancestrais. A cerca de 60 quilômetros do centro de Pequim, essa á a parte mais próxima da cidade e, consequentemente, bastante visitada (leia-se “cheia”).
Jinshanling
Também restaurada, essa parte tem uma boa estrutura de visitação. Dá para fazer todo o percurso em um dia de visita ou explorar boa parte em meio-dia, sendo possível chegar no local através de um ônibus.
Simatai
Diferentemente de outras partes mais populares, a restauração de Simatai teve como foco apenas obras essenciais. Por isso, preserva ares que remetem ainda mais à construção original. Outro diferencial dessa parte é que dá para fazer o passeio à noite, sendo acessível por teleférico para um melhor conforto na subida e na descida.
Jiankou
Esta é uma parte bem mais perigosa da Muralha da China. Não por acaso, também, é a mais fotogênica, possuindo altas montanhas que a cercam e um estilo arquitetônico.
Construída com uma rocha de cor mais clara, Jiankou possui doze quilômetros de ziguezague a leste de Mutianyu, e, para subir esta parte, é preciso chegar às vilas de Xizhazi ou Wofo.
Cada parte da Muralha possui seu próprio preço para visitação, bem como as taxas de serviço extras, como os teleféricos ou guias. Assim, é importante decidir qual parte fará a visita para que o orçamento da viagem seja mais preciso e imprevistos financeiros não ocorram.
