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Crime feito há 12 anos sem solução: ritual, suicídio ou sacrifício?

Uma morte envolta em mistério continua sem solução, mesmo após 12 anos da brutalidade, deixando a pequena comunidade de Mairiporã perplexa.

Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, esposa do diretor do departamento comercial do Grupo Estado, José Pereira Guabiraba, foi encontrada morta na Pedra da Macumba em circunstâncias chocantes e inexplicáveis.

Quem era Geralda?

A família relata que Geralda, conhecida por sua devoção religiosa, estava enfrentando dias difíceis marcados por um comportamento estranho e sinais de depressão.

Câmeras de segurança do condomínio registraram sua última aparição em 13 de janeiro de 2012, quando deixou seu apartamento por volta das 20h30min, descartando joias e antidepressivos antes de se dirigir ao seu carro.

O trajeto de Geralda a levou à Pedra da Macumba, um local associado a rituais religiosos. Câmeras de estabelecimentos próximos registraram dois carros prata nas proximidades de seu veículo, sugerindo uma possível escolta.

No entanto, testemunhas apresentam versões conflitantes sobre a presença de seguidores. O corpo de Geralda foi encontrado ao lado da Pedra da Macumba, com marcas perturbadoras: um corte profundo no pescoço, rosto desfigurado, sem olhos e sem vestígios de sangue no escapulário que usava.

O caso, inicialmente tratado como suicídio devido à presença de veneno, foi posteriormente reavaliado após a descoberta de falhas no primeiro inquérito. A exumação do corpo revelou que a causa da morte foi o corte no pescoço.

Teorias divergentes circulam, desde a possibilidade de um ritual até a ligação com a história de Santa Luzia, santa da qual Geralda era devota.

Além disso, uma reviravolta ocorreu quando a ex-empregada mencionou que Geralda tinha algo “grave para revelar” um dia antes do crime, levantando questões sobre segredos ocultos. A polícia também está analisando um caso semelhante ocorrido em 2000.

A investigação ganhou contornos ainda mais sombrios quando a repórter Leniza Krauss e o produtor Lumi Zúnica foram ameaçados, resultando na retirada da equipe de reportagem da Record TV do caso.

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