Em 12 de fevereiro de 2012, a cidade de Queimadas, no Agreste da Paraíba, foi palco de um crime brutal que chocou o país – a ‘Barbárie de Queimadas’.
Planejado como um estupro coletivo durante uma festa de aniversário, o trágico evento resultou na morte de duas mulheres, Michele Domingos e Izabella Pajuçara. Onze anos após a atrocidade, Eduardo dos Santos Pereira, o mentor da ação, permanece foragido desde sua fuga da prisão em 2020.
Crime Bárbarie de Queimadas
Eduardo, condenado a 108 anos de prisão, fugiu pela porta lateral da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes de João Pessoa, deixando autoridades em alerta.
Seu papel como organizador da festa macabra, junto ao irmão Luciano, envolveu a compra de cordas e lacres para amarrar as vítimas, culminando em uma noite de terror.
As vítimas, inicialmente alvo de um estupro planejado como presente de aniversário, enfrentaram uma invasão armada à residência, resultando em roubo, sequestro e, tragicamente, nas mortes de Michele e Izabella.
A brutalidade do ato foi amplificada pela identificação das vítimas, que reconheceram os agressores durante o ato.
O julgamento subsequente resultou em condenações severas para os envolvidos, mas Eduardo dos Santos Pereira continua evadido da justiça. Mesmo com um mandado de prisão expedido desde sua fuga, a polícia ainda enfrenta desafios para capturá-lo.
A inclusão de seu nome na lista da Interpol permanece uma esperança para trazer o mentor da ‘Barbárie de Queimadas’ à justiça, encerrando um capítulo doloroso e mantendo a memória das vítimas viva.
