Crise de segurança no Equador: três policiais sequestrados
Em meio a uma escalada da violência e após a fuga de um dos principais líderes da gangue Los Choneros, conhecido como “Fito”, o Equador enfrenta uma crise de segurança com o sequestro de três policiais na unidade de polícia Wilson Franco, em Machala, e outro agente em Quito.
O governo equatoriano declarou estado de exceção em resposta à fuga de Fito, considerado um dos criminosos mais perigosos do país. O estado de exceção concede poderes extraordinários às Forças Armadas para apoiar a polícia, com vigência de 60 dias.
Sequestro e tensão
Restrições como toque de recolher entre 23h e 5h, suspensão do direito de reunião e limitações à privacidade domiciliar foram impostas.
Os sequestros dos policiais intensificam a tensão no país. Em comunicado nas redes sociais, a polícia afirmou que nenhum dos acontecimentos ficará impune, enquanto persiste na busca pelos oficiais desaparecidos.
A fuga de Fito, líder do Los Choneros, conhecido por suas atividades criminosas como assassinatos, tráfico de drogas e roubos, representa um desafio significativo às autoridades. O Ministério Público revelou que o criminoso não foi encontrado na prisão de Guayaquil, onde deveria cumprir pena, gerando uma mobilização conjunta de mais de 3 mil homens entre polícia e exército na tentativa de localizá-lo.
Os Choneros, originalmente um grupo de assassinos de aluguel, diversificaram suas atividades para o tráfico de drogas e roubo, associando-se ao cartel de Sinaloa, do México. A crise de segurança coloca o Equador em alerta, enquanto as autoridades enfrentam o desafio de conter a violência e localizar Fito e os policiais sequestrados.