Dengue: Sintomas, tratamentos e precauções que a doença apresenta
A dengue continua sendo uma preocupação de saúde pública no Brasil, com uma significativa incidência de casos e óbitos. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença foi recentemente declarada emergência em dez estados do país. No primeiro trimestre de 2024, mais de 2,2 milhões de casos prováveis foram registrados, resultando em 715 mortes, um aumento alarmante em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A propagação da dengue em 2024 foi prevista por especialistas devido a fatores como El Niño e aumento da temperatura global, que impactam no vetor da doença. Os estados mais afetados atualmente são o Distrito Federal, Minas Gerais e Espírito Santo.
A doença apresenta diversos sintomas, incluindo febre, dores de cabeça, dor nas articulações, dor atrás dos olhos e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos graves, podem ocorrer náuseas, vômitos, sangramento em mucosas, dor abdominal intensa e tontura. É essencial estar atento a esses sinais de alerta, especialmente em grupos de risco como gestantes, idosos e crianças.
Para o diagnóstico da dengue, existem três métodos disponíveis: Antígeno NS1, PCR e testes sorológicos. O tratamento para casos leves inclui medicamentos como dipirona e paracetamol, repouso e hidratação. No entanto, a automedicação deve ser evitada, pois pode mascarar sintomas importantes e complicar o diagnóstico.
Uma preocupação adicional é a reinfecção, que pode ocorrer após três meses do início dos sintomas e ser mais grave em uma segunda infecção. Portanto, é fundamental adotar medidas de prevenção, como o uso de repelentes contendo icaridina, DEET e IR3535, especialmente durante os períodos de maior atividade do mosquito.
A vacinação também desempenha um papel importante na prevenção da dengue. A vacina Qdenga, aprovada pela Anvisa e disponibilizada pelo SUS, está disponível para crianças de 10 a 14 anos. No entanto, gestantes, lactantes e pessoas com problemas imunológicos devem evitar a vacinação.