O ex-ator Guilherme de Pádua foi um artista bastante conhecido do público brasileiro nos anos 90. Ele atuou em algumas produções televisivas, ganhando certa visibilidade e se tornando um rosto conhecido. Mas ele se tornou uma figura notória por seu envolvimento em um dos casos mais notórios da história criminal do país.
Em 1992, ele foi acusado e condenado pelo assassinato da também atriz Daniella Perez, filha da renomada autora de novelas, Glória Perez. Após uma investigação, foi descoberto que Guilherme de Pádua e sua esposa à época, Paula Thomaz, planejaram e executaram o assassinato de Daniella. O crime chocou o país e gerou uma intensa repercussão na mídia.
Ele e sua esposa receberam pena de 19 e 18 anos, respectivamente. Em 1999 ele recebeu liberdade condicional e manteve uma vida discreta. Em abril de 2022 ele completou a sua pena e voltou aos noticiários quando se aproximou de atividades religiosas e declarou voto no ex-presidente da República, Jair Bolsonaro.
Antes de ser preso e condenado, o criminoso tinha atuado em séries e novelas como:
Mico Preto: Um telenovela cuja a história girava em torno de um funcionário público que ficaria responsável por administrar uma fortuna. Guilherme interpretava um personagem secundário chamado Tarcísio.
Via Appia: Filme alemão dirigido por Jochen Hick que contava a história de uma comissário de bordo que iria atrás do homem que o infectou com HIV.
De corpo e alma: Novela que ficou marcado pelo assassinato que condenou Guilherme. Ele contracenava com Daniela Perez, filha da diretora Glória Perez, e por ciúmes da atriz e do destaque dela, cometeu o crime que chocou o Brasil.
Salomé: A narrativa gira em torno de Salomé, uma mulher à frente de sua época, que desafia as convenções sociais da Paris do século XIX com um ousado número de dança com véus que a deixa seminua.
