Hackers da inteligência Russa tentam invadir redes de internet americanas e são neutralizados
Os Estados Unidos informaram que uma rede de hackers de inteligência russa foi neutralizada “pela segunda vez em dois meses”. A declaração foi feita pelo Departamento de Justiça do país, ainda na quinta-feira (15).
“Impedimos que hackers patrocinados pelo Estado lançassem ataques digitais por trás da cobertura de roteadores americanos comprometidos”, declarou a procuradora-geral adjunta dos Estados Unidos, Lisa Monaco. Em janeiro, uma operação já havia sido feita para neutralizar uma rede que continha centenas de roteadores de pequenos escritórios domésticos (SOHO) controlados pela inteligência russa, usados para “ocultar e possibilitar uma variedade de crimes”.
“Os serviços de inteligência russos recorreram a grupos criminosos para ajudá-los a atacar roteadores domésticos e de escritórios, mas o Departamento de Justiça desativou seu esquema”, adicionou o procurador-geral, Merrick Garland. O representante ainda informou que o Departamento de Justiça estava acelerando os esforços para neutralizar as ações digitais.
Microsoft identifica hackers que usam ferramentas de IA
A Microsoft emitiu um comunicado para informar que identificou os hackers apoiados pela Chin, Rússia, Irã e Coreia do Norte que estaria utilizando de inteligência artificial para fins maliciosos, como espionagem. Os gruos foram rastreados e ligados à inteligência militr russa, à Guarda Revolucionária do Irã e aos governos chineses e da Coreia do Norte.
A empresa detalhou que os hackers tinham o seguinte método de funcionamento: utilizavam a ferramenta OpenAI para tentar aperfeiçoar seu trabalho, incluindo programas e modelos de linguagem. A descoberta veio a público pouco tempo após a proibição do acesso de certos grupos à IAs apoiadas pela Microsoft.
“Independentemente de haver qualquer violação da lei ou dos termos de serviço, simplesmente não queremos que os autores que identificamos – que rastreamos e sabemos que são autores de ameaças de vários tipos – não queremos que tenham acesso a esta tecnologia”, declarou o vice-presidente de segurança do cliente da Microsoft, Tom Burt, para a Reuters.