Homem é preso pela terceira vez por crimes sexuais e abuso infantil
Um homem de 55 anos foi preso em uma operação da Polícia Federal contra pornografia infantil em Cruzeiro, no interior de São Paulo. Ele foi detido na manhã desta segunda-feira (26), e é considerado um dos abusadores de menores de idade mais perigosos da região.
De acordo com a Polícia Federal, o alvo da ação já teve outras duas condenações por crimes de abuso sexual, como estupro e armazenamento dei magens com pornografia infantil. Investigações apontam que, mesmo com seu histórico, ele continuou armazenando conteúdo de exploração sexual infantil, em fevereiro deste ano.
Na operação, os policiais encontraram fotos e vídeos nos aparelhos eletrônicos. A Justiça Federal de Cruzeiro havia expedido um mandado de prisão preventiva e busca e apreensão, que foram cumpridos e prenderam o homem em flagrante. As investigações agora continuam para identificar as vítimas dos crimes cometidos por ele. Ainda não há informações sobre uma possível pena a ser aplicada para o suspeito.
Homem tem histórico com pornografia infantil
Para se ter noção, o homem foi preso em 2003 após ser condenado a 97 anos e seis meses de prisão pelo abuso sexual de 16 crianças. Além disso, ele também teria gravado vídeos dos crimes praticados. Contudo, o criminoso teve sua pena reduzida para 26 anos de prisão em 2ª estância, sendo solto em 2017 em regime aberto. No ano seguinte, o sujeito voltou a ser preso, dessa vez por armazenar imagens de abuso sexual infantil. Ele foi condenado a quatro anos e oito meses de reclusão, e foi solto em novembro de 2023.
Operação da PC mira pornografia infantil em 11
No último dia 20 de fevereiro, três homens foram presos pela Polícia Civil em Mara Rosa, Goiâna, devido a Operação Cameroceras, realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, que está atuando em 11 cidades do Estado para combater uma associação criminosa voltada para venda de conteúdo de pornografia infantil.
Ao todo, 16 mandados judiciais foram cumpridos – um deles sendo de prisão preventina – mobiliados por cerca de 70 policias civis. Este último foi cumprido em Goiânia em desfavor de um homem de 32 anos dei dade, que trabalhava com assistência técnica de celulares. Na prática, ele era responsável pela criação de dezenas de grupos de vendas de conteúdo de exploração sexual infanto-juvenil em um aplicativo de mensagens.
Na prática, ele enviava convites para o grupo, fornecendo “amostras” dos materiais envolvendo os menores de idade para, posteriormente, vendê-los.