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Homem que matou irmão autista já foi intimado por fazer alusão a massacre em escola

Em 2019, Guilherme França de Alcântara, até então com 15 anos, publicou nas redes sociais uma foto usando máscara de caveira, onde escrevia mensagens em tom de orgulho pelo fato de que tinha o mesmo nome de um dos responsáveis pelo atentado que deixou oito mortos na Escola Estadual Raul Brasil, em março daquele ano.

Ele se referia à Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, que junto com Luiz Henrique de Castro, 25, promoveu os assassinatos em série na cidade de Suzano, se matando logo em seguida.

Guilherme França e outros alunos então foram intimados a prestar esclarecimentos à Polícia Civil e, após os depoimentos, o delegado Ricardo Igarashi, titular do 100º DP, afirmou ter constatado na ocasião que o caso era uma “fake news”.

Sua prisão

Guilherme, hoje com 19 anos, foi preso no fim do último mês por ter matado o irmão mais novo, esquartejado o corpo dentro casa onde moravam com os pais no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, e escondê-lo no guarda-roupas e sob a cama do quarto onde dormia. Caio França, a vítima, era portador de autismo e tinha 7 anos.

Guilherme sufocou a criança com uma chave de braço e depois com um cadarço até a morte, colocando em seguida o corpo do menino no guarda-roupa, pouco antes da chegada do pai, que trabalha durante a madrugada.

Após estranharem o forte cheiro de perfume no quarto de Guilherme, decidiram investigar e, inicialmente, encontraram um caderno no qual havia anotações sobre desejo de matar. Por causa disso, resolveram vistoriar ainda mais profundamente, momento que encontraram o corpo esquartejado da criança.

O criminoso confessou o crime, em depoimento à Polícia Civil. 

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